Entregando comida, passando fome: a realidade dos entregadores de apps

Os entregadores de aplicativos organizaram uma paralisação nacional

Por Grazielle David

“É tortura passar fome carregando comida nas costas”. Galo, um dos líderes do movimento, é quem diz essa frase em um vídeo-desabafo impactante, após ter sido punido por cancelar um pedido porque o pneu da sua moto furou.

Sem vínculo empregatício, sem direitos trabalhistas, sem remuneração adequada e também sem adequada proteção social vinda do Estado, grande parte da população vive condições precárias de trabalho, entradas e saídas frequentes da condição de pobreza; além de sofrer com a ampliação das desigualdades e a redução de direitos.

A pandemia de Covid-19 chegou para escancarar os efeitos desse novo modelo econômico e trabalhista, de uma “economia gig” desregulada e de um Estado cada vez mais ausente em seu dever de garantir de direitos. É nesse cenário que se estrutura a greve nacional de entregadores por aplicativos em todo o Brasil, o #brequedosapps.

Economia GIG

Os serviços baseados em aplicativos fazem parte de uma nova estrutura de trabalho categorizada como “economia gig”. Se pensarmos que o mercado de trabalho é um espectro, de um lado estão os servidores públicos e os empregos corporativos tradicionais, com CLT; e no outro extremo, os desempregados. No meio, a grande variedade de trabalhos alternativos, agora chamados de “economia gig”. Pode incluir trabalhadores contratados, parciais, independentes e autônomos (Mulcahy, 2018).

A economia gig ainda está em seus primeiros estágios de mudança na forma como o trabalho e o capitalismo são organizados. Apenas uma geração atrás, a maioria dos trabalhadores esperava ser contratada para empregos em tempo integral e permanecer muitos anos trabalhando para a mesma organização. Para a nova geração, as perspectivas são diferentes. À frente deles, não há mais muitos cargos estáveis, eles podem esperar ficar pouco tempo em cada trabalho e provavelmente terão remuneração menor (Gould, 2014).

Uma das maiores características da economia gig no momento são os serviços baseados em aplicativos. Os mais tradicionais são os aplicativos de transporte, como Uber e Cabify, e os aplicativos de entrega de comida como Ifood, UberEats, Rappi.

Um estudo da McKinsey (2016) mostra que a entrega de alimentos por meio de aplicativos on-line atingiu em 2016 globalmente 30% do mercado total de entrega de alimentos. E eles acreditam que seguirá aplicando, chegando eventualmente a 65% ao ano. No Brasil, passou de 10% para 30% nesses meses de pandemia.

O surgimento da economia gig baseada em plataforma está situado em debates mais amplos sobre o futuro do trabalho (Healy et al., 2017). Há visões polarizadas sobre as implicações dessas novas formas de organização do trabalho para os trabalhadores e para a sociedade.

Alguns (por exemplo, Mulcahy, 2017) defendem que existe um potencial do trabalho gig de melhorar a flexibilidade do mercado de trabalho e reduzir a pobreza, enquanto os críticos (por exemplo, Stewart e Stanford, 2017) argumentam que isso irá corroer a segurança de renda, as condições de trabalho e os direitos trabalhistas. E que poderia aumentar a desigualdade, além de guiar para um cenário de polarização de renda.

Regulação

Para que as demandas dos entregadores sejam atendidas, uma primeira medida essencial é que exista transparência por parte dos aplicativos. Os dados sobre perfil de entregadores, horas trabalhadas, remunerações e benefícios devem ser públicos. Igualmente devem ser transparentes os dados financeiros dessas empresas, com destaque ao lucro auferido e aos beneficiários finais. A partir disso, serão possíveis a realização de estudos e o desenho de políticas públicas que promovam um ambiente de negócio e trabalho mais adequados.

As demandas são: aumento do valor das corridas, aumento do valor mínimo por entrega, o fim dos bloqueios e desligamentos indevidos, seguro de vida e de roubo, o fim do sistema de pontuação e auxílio pandemia – com entrega de EPIs e licença remunerada para os que se contaminam.

Compensa conhecer iniciativas em outros países que têm buscado uma regulação dos aplicativos de entrega. Nova Iorque tem trabalhado com valor mínimo por hora adequadamente calculado considerando manutenção do meio de transporte e tempo disponível ao aplicativo ainda que não em rota (Parrot, 2018). Demandas de valor por corrida, seguro roubo e regras de bloqueio e desligamento do aplicativo também podem ser construídas entre aplicativo e entregadores, com regulações mínimas para que os direitos dos trabalhadores sejam resguardados.

Proteção social

Outras demandas do #brequedosapps como seguro de vida e licença por doença poderiam ser consideradas de forma mais ampla, dentro da lógica de seguridade social. Ainda que não ocorra vínculo via CLT entre aplicativos e entregadores, seria ideal que todos fossem beneficiários do INSS, para ter acesso também a outras garantias trabalhistas, como direito a férias, aposentadoria, licença-maternidade.

Cabe lembrar também que o avanço tecnológico tende a se ampliar nesse setor e é possível que entregadores em um futuro não muito distante venha a ser substituídos por drones ou outros veículos automáticos. Antecipando esse fenômeno, é essencial que o Estado cumpra seu dever de garantir direitos humanos e reduzir desigualdades e amplie sua rede de proteção social.

O que deve ser feito com financiamento adequado, acesso e qualidade nos serviços públicos, como o SUS, as escolas universidades públicas, os transportes públicos. Além da estruturação de uma renda básica universal, que garanta uma renda de cidadania frente a esses tempos de tantas transições e incertezas.

Fonte: Brasil Debate

SINPROESEMMA foi contra antecipação de férias para Abril e garantiu gozo do direito agora em Julho



Ainda no mês de Março deste ano o SINPROESEMMA foi contra antecipação de férias nas redes de educação. 

Por conta da pandemia da Covid-19 as aulas presenciais na rede estadual de ensino foram suspensas com o intuito de evitar a proliferação do contágio do novo coronavírus. 

À época o Sindicato chegou a publicar uma Nota se colocando contra qualquer decisão nesse sentido pois estava ainda no início da pandemia e não se esperava que a situação fosse demorar como está demorando.

Para o SINPROESEMMA era simples: a garantia de um direito adquirido mesmo considerando a pandemia. 

Ali, o Sinproesemma já iniciava o diálogo visando a não antecipação das férias na rede estadual.

Deu certo. 

Agora, no mês de julho, os trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede pública estadual de ensino do Maranhão irão gozar o período de descanso por 30 dias, como defendeu e garantiu o Sinproesemma nos debates com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e entidades ligadas à educação.

“Estamos fazendo o diálogo com a Seduc na busca do atendimento das nossas pautas de reivindicação e o debate da manutenção das férias entrou na pauta de discussão por conta da pandemia da Covid-19. Buscamos o debate no intuito de garantir as férias no mês de julho, de acordo com o nosso estatuto e obtivemos mais essa vitória para a nossa categoria”, pontuou Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma.

Fonte: Blog do Marden Ramalho

Editorial do Portal Vermelho: "Defesa da vida e da democracia exige um Brasil sem Bolsonaro"

O Brasil ultrapassou a marca trágica de 60 mil mortes pela Covid-19. A ampla maioria dos infectados e das vítimas fatais é a parcela mais pobre da classe trabalhadora. E o principal responsável por essa tragédia se chama Jair Bolsonaro.

Nesta hora de consternação nacional, o presidente sequer expressa pesar. Ocupa-se integralmente em tentar livrar seus filhos e a si mesmo de uma réstia de acusações de corrupção, crimes cibernéticos e ataques ao Estado Democrático de Direito.

Milhares de mortes poderiam ter sido evitadas, caso o país não tivesse um irresponsável, um desqualificado, ocupando a Presidência da República, com práticas típicas de um genocida. Bolsonaro age completamente alheio a essa tragédia de imenso sofrimento, fazendo do posto que ocupa arma para os seus projetos pessoais, movido pela ideologia da extrema direita, totalmente contrária às verdadeiras necessidades do povo.

Bolsonaro também é o responsável pela inércia do Estado diante do agravamento da crise econômica, que com a pandemia ganhou dimensão catastrófica. A destruição de postos de trabalho, decorrente da quebradeira de empresas, tem como saldo enormes sacrifícios impostos aos trabalhadores.

O Brasil teria condições de enfrentar a pandemia de modo a impedir que ela ganhasse a proporção a que chegou. Para um país que ostenta a posição de estar entre as dez maiores economias do mundo, é inaceitável que diante da tragédia anunciada nada de concreto fosse feito no sentido de dotar a estrutura do Estado com recursos e diretrizes voltadas para as prioridades que a situação exige.

Como um genocida, Bolsonaro se dirigiu à nação orientando que todos se expusessem à contaminação, fazendo alegorias irresponsáveis – como no caso da “gripezinha” para definir o que seria a pandemia – e dando de ombros quando a curva ascendente de mortes ganhou proporção alarmante ao dizer que não fazia “milagres” e que nada podia impedir a propagação do vírus, além de estimular o desrespeito ao isolamento social quando mandou os que não têm renda buscar “o pão de cada dia”.

Mais ainda: cruzou os braços diante do agravamento da crise econômica decorrente da política criminosa do ministro da Economia, Paulo Guedes, e não moveu uma palha contra suas intenções de impedir qualquer ação emergencial para enfrentar as consequências da pandemia. Com essa conivência, muitos foram obrigados a se arriscar na busca do “pão de cada dia” e outros se veem diante de uma assombrosa perspectiva de fome e de desesperança.

São inaceitáveis as manobras para protelar o pagamento do auxílio emergencial aos mais pobres (que agora só o prorroga por mais dois meses, quando a necessidade exige que seja até dezembro) e o apoio aos estados e municípios, aprovados pelo Congresso Nacional – além do socorro às empresas micro, pequenas e médias.

Contrário a quase todos os países do mundo, o governo mantém a política deliberada de não abrir as portas do Estado para quem não é da ciranda financeira. O resultado são os números que mostram, cotidianamente, a trágica quantidade de mortos e de atingidos pela propagação desenfreada do vírus.

Essa cifra de mais de 60 mil vidas ceifadas representa dor e luto para milhares de famílias, numa dimensão incalculável. Algo que não pode ser mensurado. Lágrimas de um sofrimento sem tamanho. E que, se depender de Bolsonaro, continuarão. Os brasileiros e as brasileiras conscientes da gravidade da situação, as instituições da República e as entidades representativas da sociedade devem se levantar com indignação para pôr ponto final nesse governo.

O Congresso Nacional pode ser o desaguadouro dessa exigência nacional, adotando medidas necessárias para conter o avanço desenfreado de mortes. Muitas vidas ainda podem ser salvas. Bolsonaro já revelou que não tem condições de governar; cometeu crimes em relação à pandemia e contra a democracia. A realidade do país exige a consolidação da frente ampla de salvação nacional, de luta por um Brasil sem Bolsonaro na Presidência da República.

Mas, enquanto o país seguir sob esse pesadelo que se chama Bolsonaro, a frente ampla, em conjugação de esforços com as instituições da República, precisa, levando em conta o estágio da pandemia no país, adotar estratégias, medidas, que contenham a escalada de mortes e protejam o emprego, a renda e as pequenas empresas.

Diretoria do SINPROESEMMA debate em vídeo conferência cenário da educação e dos trabalhadores em tempos de pandemia e pós pandemia


A diretoria do Sinproesemma reuniu-se, de forma remota, para deliberar sobre o atual cenário da educação brasileira e do estado nesse momento difícil que se atravessa.

Entre os pontos de pauta a conjuntura mundial, brasileira e estadual em meio ao novo coronavírus, a retomada das aulas na rede estadual e municipais de ensino e o funcionamento do Sinproesemma na sede, coordenações regionais e núcleos sindicais, entre outros assuntos.

A reunião teve início com o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, fazendo um balanço da atual conjuntura política e educacional no mundo, no Brasil e no Maranhão em tempo de pandemia, com intervenção dos demais membros da direção.

Como ponto de pauta, foi discutida a retomada das aulas presenciais na Rede Estadual e Municipais de ensino, onde o Sinproesemma já vem fomentando o debate com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Ministério Público Estadual (MPE), Conselho Estadual de Educação (CEE) e outras entidades ligadas à educação, assim como entidades representativas dos alunos. É consenso entre a diretoria que as aulas só deverão ser reiniciadas, a partir de protocolos confiáveis e com garantia de segurança para toda comunidade escolar, seguindo à risca o que está sendo estabelecido no decreto governamental.

“Estamos fazendo o debate desde março, assim que as aulas foram suspensas, para tentarmos minimizar os impactos dessa pandemia na educação, adotando os protocolos seguros para a retomada das atividades escolares, discutindo com as diversas entidades ligadas a educação, órgão de controle e categoria, pois de fato, as aulas terão que ser retomadas, mas o Sinproesemma defende, veementemente, em primeiro lugar a preservação da vida das pessoas, com protocolos efetivos e confiáveis de segurança e com a anuência das autoridades em saúde e medidas sanitárias rigorosas. Não vamos aceitar que a retomada seja feita de qualquer jeito e sem planejamento. Não podemos correr o risco de perdermos mais vidas”, disse Raimundo Oliveira.

Outro ponto discutido, foi a retomada do atendimento presencial na sede administrativa do Sinproesemma, Casa do Educador, Sede Social, além das coordenações regionais e núcleos sindicais que estão suspensos devido à pandemia da Covid-19. A previsão inicial do retorno do funcionamento do sindicato será no mês de agosto, obedecendo todos os protocolos necessários para garantir a segurança dos filiados, diretores e funcionários.

Será instalado o sistema de rodízio entre os funcionários com atendimento ao público com hora marcada, sanitização dos espaços físicos do Sinproesemma, com disponibilização de dispenses para a higienização com álcool em gel e lavagem das mãos com água e sabão. Para tirar dúvidas e prestar esclarecimentos sobre processos aos associados, será implantado o plantão jurídico.

Foi discutido também a importância da participação da classe trabalhadora, de educadores e dirigentes sindicais nas eleições municipais de 2020.

Para Raimundo Oliveira, a discussão sobre eleições municipais tem que ser levada a sério, amadurecida e apoiada pelo Sinproesemma.

“Precisamos incentivar a participação da classe trabalhadora no processo eleitoral. É fundamental que o Sinproesemma faça parte dessa discussão trazendo para o debate as políticas públicas que favoreçam os trabalhadores e a educação. Por isso é importante que os trabalhadores em educação abracem esse desafio e tenham o apoio, principalmente, dos educadores. Assim teremos pessoas comprometidas com as causas da educação nas câmaras legislativas e executivos municipais”, finalizou Oliveira.

Fonte: SCOM - SINPROESEMMA

Trabalhadoras do mundo revelam em e-book as faces do isolamento social

Obra coletiva, o livro “Expandir o presente, criar o futuro” foi pensado por 16 trabalhadoras de diversas nacionalidades, com diferentes culturas e profissões, para refletir o isolamento social – tão necessário-, defender o seu espaço como mulher e respeitar a vida no planeta.

Para tanto, cada autora escolheu entre março e maio, dias que refletiam seu cotidiano em tempos de pandemia de coronavírus. Surpresa, frustração, insegurança, revolta, descoberta, carinho e busca. O encadeamento entre essas expressões ficou a cabo das professoras Fabíola Notari e Mirlene Simões, e da artista visual Priscila Bellotti.

“A ideia da obra era dar voz ao que estava represado e que foi mais agravado em tempos de pandemia. No caso brasileiro, especificamente, pela ausência de políticas públicas e de direitos, baixos salários, sobrecarga e stress”, explica Mirlene Simões. Na  avaliação da doutora em sociologia, “o encontro de mulheres jovens, indígenas, afrodescendentes e de outros países nos permitiu pensar coletivamente e avançar contra a opressão”.

O questionamento aos padrões estabelecidos pela grande mídia sobre a temática feminina também está presente no ebook, acredita, “porque mesmo que tenhamos tido avanços no último período em relação à divulgação e à denúncia de temas como a violência contra as mulheres, a abordagem ainda deixa cada uma por si”.

“A questão é que problemas como o machismo estrutural, o feminicídio, a violência e principalmente o aumento de trabalho em casa não são individuais e se aprofundaram com Bolsonaro, necessitando ser enfrentados. Em relação às mulheres dos outros países não sentimos este nível de tensão, elas se manifestam de outras formas”, acrescentou.

Reunindo textos, desenhos, fotografias, filmagens, costuras, remendos, fissuras e bordados, o livro reflete, entre outras vozes, professoras de escolas e universidades, uma poetisa cubana, uma escritora finalista do Jabuti, uma psicanalista, artistas e doutoras.

“A seu modo, cada uma de nós procurou elevar o tom e colorir de vida a crítica ao cinza de dificuldades e opressões de sociedades em que as mulheres ainda não são suficientemente valorizadas”, declarou a professora Monica Fonseca Severo. Na sua avaliação, “infelizmente no nosso país, isso ainda está escancarado nos grandes meios de comunicação, que retroalimentam uma visão extremamente machista, conservadora e alienante, que conduz a um apequenamento das mulheres”. “Acredito que a obra é um grito poético contra isso”, concluiu.

Na obra, Célia Maria Foster Silvestre, pós-doutora em Estudos sobre Democracia afirma que “no Brasil, o vírus repercute a ausência de humanidade presente na boca que escancara a necropolítica e ri das mortes anunciadas”.

ACOMPANHE

O sarau virtual e bate-papo de lançamento acontecerão no próximo dia 27 de junho, sábado, a partir das 15 horas, pelo aplicativo Zoom, https://zoom.us/j/96613874717, ID da reunião: 966 1387 4717

O e-book será vendido a preço popular, a partir do dia 27/06, pela Banca Vermelha https://www.abancavermelha.com/

Acompanhe em https://www.instagram.com/expandiropresente/ e https://www.facebook.com/expandiropresentecriarofuturo

https://drive.google.com/file/d/1eDX5NPZa1cJwvt7tnNWh0WttNABbT2t_/view

IBGE revela aumento do desemprego, do desalento e redução da massa salarial

Informações divulgadas nesta terça-feira (30) confirmam a crescente deterioração do mercado de trabalho brasileiro na crise.

Os trabalhadores e trabalhadoras considerados em desemprego aberto já são 12,7 milhões. A eles se soma a população desalentada (que desistiu de procurar emprego) de 5,4 milhões.

A força de trabalho subutilizada bateu novo recorde e agora compõe um exército de 30,4 milhões de pessoas, configurando um enorme desperdício de forças produtivas. A massa de rendimento do trabalho, que não inclui auxílios governamentais, caiu 5%.

Leia abaixo a íntegra do comunicado divulgado hoje pelo IBGE:

taxa de desocupação (12,9%) no trimestre móvel encerrado em maio de 2020 cresceu 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020 (11,6%) e 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12,3%).

Indicador/PeríodoMar-Abr-Maio 2020Dez-Jan-Fev 2020Mar-Abr-Maio 2019
Taxa de desocupação12,9%11,6%12,3%
Taxa de subutilização27,5%23,5%25,0%
Rendimento real habitualR$2.460R$2.374R$2.344
Variação%3,6%

população desocupada (12,7 milhões de pessoas) teve aumento de 3,0% (368 mil pessoas a mais) frente ao trimestre móvel anterior (12,3 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente a igual trimestre de 2019 (13,0 milhões de pessoas).

população ocupada (85,9 milhões) caiu 8,3% (7,8 milhões de pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior e de 7,5% (7,0 milhões de pessoas a menos) em relação ao mesmo trimestre de 2019. Ambas as quedas foram recordes da série histórica.

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) caiu para 49,5%, o menor da série histórica iniciada em 2012, com redução de 5,0 p.p. frente ao trimestre anterior (54,5%) e de 5,0 p.p. frente a igual trimestre de 2019 (54,5%).

taxa composta de subutilização (27,5%) foi recorde da série, com elevação de 4,0 p.p. em relação ao trimestre anterior (23,5%) e 2,5 p.p em relação a 2019 (25,0%).

população subutilizada (30,4 milhões de pessoas) foi recorde da série, crescendo 13,4%, (3,6 milhões de pessoas a mais), frente ao trimestre anterior (26,8 milhões) e 6,5% (1,8 milhão de pessoas a mais) frente a igual período de 2019 (28,5 milhões de pessoas).

população fora da força de trabalho (75,0 milhões de pessoas) apresentou um incremento de 9,0 milhões de pessoas (13,7%) quando comparada com o trimestre anterior e de 10,3 milhões de pessoas (15,9%) frente ao mesmo trimestre de 2019.

população desalentada (5,4 milhões) registrou mais um recorde na série, aumentando 15,3% frente ao trimestre anterior e (10,3%) frente a igual período de 2019.

percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (5,2%) também foi recorde, registrando alta de 1,0 p.p. em relação ao trimestre anterior (4,2%) e de 0,8 p.p. na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (4,4%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) caiu para 31,1 milhões, menor nível da série, sendo 7,5% abaixo (-2,5 milhões de pessoas) do trimestre anterior e 6,4% abaixo (-2,1 milhões de pessoas a menos) do mesmo período de 2019.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,2 milhões de pessoas) apresentou uma redução de 2,4 milhão de pessoas (-20,8%) em relação ao trimestre anterior e 2,2 milhões de pessoas (-19,0%) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O número de trabalhadores por conta própria caiu para 22,4 milhões de pessoas, uma redução de 8,4% frente ao trimestre anterior e de 6,7% frente a igual período de 2019.

taxa de informalidade foi de 37,6% da população ocupada, ou 32,3 milhões de trabalhadores informais, o menor da série, iniciada em 2016. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,6% e no mesmo trimestre de 2019, 41,0%.

rendimento real habitual (R$ 2.460) subiu 3,6% frente ao trimestre anterior e 4,9% frente ao mesmo período de 2019. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 206,6 bilhões de reais), recuou 5,0% em relação ao trimestre anterior e 2,8% em relação a 2019.

massa de rendimento inclui apenas rendimentos provenientes de trabalho, não incluindo, portanto, rendimentos de outras fontes, tais como: Aposentadoria, Aluguel, Bolsa Família, BPC, Auxílio Desemprego, Auxílio Emergencial etc. O Auxílio Emergencial pago para as pessoas por estarem afastadas do trabalho não está incluído no rendimento de trabalho da PNAD Contínua. Os rendimentos provenientes de outras fontes são captados na PNAD Contínua de forma a serem divulgados no consolidado do ano, não permitindo, portanto, a sua disponibilização na divulgação trimestral.

Taxa de desocupação – Brasil – 2012-2020 (%)

Nos grupamentos de atividades, em relação ao trimestre móvel anterior, houve aumento apenas no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,6%).

Por outro lado, houve redução em nove grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4,5%), Indústria (-10,1%), Construção (-16,4%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,1%), Transporte, armazenagem e correio (-8,4%), Alojamento e alimentação (-22,1%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (-3,2%), Outros serviços (-13,3%) e Serviços domésticos (-18,7%).

Frente a igual trimestre de 2019, também só houve aumento no grupamento que envolve a Administração pública (3,6%). Já as quedas foram: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-6,8%); Indústria (-7,8%); Construção (-15,6%); Comércio e reparação de veículos (-9,4%); Transporte, armazenagem e correio (-6,8%); Alojamento e alimentação (-19,5%); Outros serviços (-11,4%) e Serviços domésticos (-18,6%).

força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 98,6 milhões de pessoas caiu 7,0% (7,4 milhões de pessoas a menos) comparada com ao trimestre anterior e 6,9% (7,3 milhões de pessoas a menos) frente ao mesmo período de 2019.

O número de empregadores (4,0 milhões de pessoas) recuou 8,5% (-377 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,8% em relação ao mesmo trimestre de 2019 (-388 mil).

A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 5,0 milhões de pessoas, recuou 18,9% frente ao trimestre anterior e de 18,6% frente a igual período do ano anterior.

Já o grupo dos empregados no setor público (12,3 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, apresentou aumento de 7,8% frente ao trimestre anterior e de 6,2% frente a igual período do ano anterior.

O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (5,8 milhões) recuou 10,7% (697 mil pessoas a menos) frente ao trimestre anterior e 19,9% em relação ao mesmo trimestre de 2019, quando havia no Brasil 7,2 milhões de pessoas subocupadas.

Taxa composta de subutilização – trimestres de março a maio – 2012 a 2020 – Brasil (%)

Quanto ao rendimento médio real habitual, em relação ao trimestre móvel anterior houve aumento nas categorias: Indústria (5,6%) e Construção (7,9%). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. Frente ao mesmo período de 2019, o aumento foi nas categorias Indústria (8,8%) e Outros serviços (8,4%), sem variação significativa no demais.

Entre as categorias de ocupação, frente ao trimestre anterior, houve aumento no rendimento médio real habitual dos empregados com carteira de trabalho assinada (2,6%) e também dos sem carteira (7,8%). Já em relação ao mesmo período de 2019, essas mesmas categorias mostraram aumentos de 3,8% e 13,4%, respectivamente.

Rendimento médio mensal real habitualmente recebido no mês de referência,
de todos os trabalhos das pessoas ocupadas – Brasil – 2012/2020 (R$)

"Economia afunda, mas a mídia esconde,", afirma Altamiro Borges

Altamiro Borges é Presidente do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé
Na semana passada, o Banco Central divulgou que ela encolheu 0,56% em janeiro, o que jogou um balde de água fria nas previsões otimistas de Henrique Meirelles, o “sinistro” da Fazenda do covil golpista de Michel Temer. O estudo não virou manchete nos jornalões e nem foi motivo de comentários ácidos dos ex-urubólogos da imprensa. O IBC-BR (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) apontou a contração em vários setores – com exceção do agronegócio. A produção industrial mostrou a mais forte retração nos últimos dois anos ao encolher 2,4% em janeiro, na comparação com dezembro. Já o volume de serviços recuou 1,9% no mesmo período, no pior resultado para janeiro em seis anos.

O desastre, porém, não inibiu a mídia chapa-branca, que continua jurando que “a situação está ruim, mas vai melhorar”. O seu esforço para manipular a sociedade é descarado. Ela evita dar destaque às péssimas notícias do cotidiano. Na semana anterior, uma nota bem minúscula da Folha informou que “o número de micro e pequenas indústrias paulistas que realizaram algum investimento caiu em fevereiro deste ano em relação a janeiro. Cerca de 15% aportaram recursos no próprio negócio, uma queda de um ponto percentual, segundo o Simpi (sindicato do setor) … ‘Para a micro e pequena indústria, ainda há um aprofundamento da crise: investimento baixo, crédito escasso e perda de empregos’, diz o presidente do Simpi”.

Já a revista Época também postou outra notinha miúda na segunda-feira (19): “Pesquisa realizada pela Fecomercio mostra que houve fechamento de quase 18 mil postos de trabalho no estado de São Paulo no mês de janeiro. A capital responde por quase um terço do total. De acordo com a entidade, o recuo no número de vagas é natural para janeiro pois sucede o Natal, ocasião em que as contratações crescem. Os setores mais atingidos com o fechamento de postos foram: vestuário, tecidos e calçados e supermercados. Atualmente há mais de dois milhões de empregos formais no varejo paulista”. Ou seja: 18 mil pessoas são jogadas no olho da rua, mas para a revista da golpista famiglia Marinho isto é “natural”.

A quebradeira das empresas – com a multiplicação de placas de “vende-se” ou “aluga-se” – pode ser vista nas ruas de várias cidades do país. Mas a mídia insiste em ocultar o desastre. Em fevereiro, a própria Confederação Nacional do Comércio (CNC), que teve papel ativo na desestabilização do país e na cavalgada que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, confirmou a tragédia. Segundo seu estudo, que também foi abafado pela imprensa, 226,5 mil lojas fecharam as portas no ano passado – um recorde histórico. Em 2016, ano do golpe, já tinham sido fechados 105,3 mil estabelecimentos comerciais em todo o país. Apesar da tragédia, a golpista CNC garante que “a previsão é de alguma recuperação para 2018”. E tem otário que acredita!

Em tempo: Neste esforço para iludir os brasileiros, a mídia chapa-branca deu manchetes e soltou rojões com a notícia de que o “Brasil registrou a criação de 61.188 novas vagas com carteira assinada em fevereiro de 2018, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Ministério do Trabalho. O resultado é o melhor para o mês desde 2014, quando foram criadas 260.823 vagas. Em fevereiro de 2017, foram criados 35.612 postos de trabalho” – comemorou o Estadão. Em editorial publicado neste sábado (24), a própria Folha, mais cautelosa, evitou a euforia.

“O balanço do emprego formal de fevereiro apresentou notícias positivas, mas ainda frustrantes. Criaram-se mais vagas com carteira assinada do que no mesmo mês de 2017 (61,2 mil contra 35,6 mil), mostra o Caged. Entretanto os números vieram abaixo das previsões de economistas do setor privado – e restam setores e regiões em crise”. O jornalão da famiglia Frias até ensaia uma crítica suave ao covil golpista. “A gestão Michel Temer não conseguiu deslanchar um programa de concessões de obras e serviços para a iniciativa privada… Em suma, a recuperação do mercado de trabalho formal permanece lenta. Indica reticência e capacidade ociosa nas empresas. A escassez de vagas de melhor qualidade é, decerto, um obstáculo à expansão do consumo e da economia”.

*Altamiro Borges é jornalista e presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Opinião de Vanessa Grazziotin: "Brasil está em recessão desde o primeiro trimestre"

Com o fim do mês de junho, e portanto, com o encerramento do primeiro semestre do ano de 2020, os dados econômicos começam a ser analisados pelos economistas e as projeções, feitas.

Lamentavelmente, de acordo com economistas da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil vive uma situação extremamente delicada.

Eles chegaram à conclusão de que o processo de recessão econômica no Brasil iniciou-se ainda no primeiro trimestre de 2020 e a projeção é que a queda na economia brasileira seja em torno de 10% no segundo trimestre. Isso mostra a situação delicada e difícil, do ponto de vista econômico, pelo qual passa o nosso país.

Os dados apontam uma situação terrível, que comprova o que nós há tempos falamos, mas que agora, de forma aberta, clara e triste, os números revelam.

Foram exatamente os mais pobres os que mais sofreram, diante do agravamento da crise econômica brasileira, que não começou com a pandemia, mas se agravou neste cenário. Repito, a Fundação Getúlio Vargas afirma que a recessão no Brasil começou ainda no primeiro trimestre.

No primeiro trimestre, cerca de 50% dos mais pobres tiveram a maior queda da renda, totalizada em 6,3% de perda. Os 40% da faixa do meio tiveram uma perda de 0,9% e os mais ricos simplesmente ganharam com a situação de crise econômica.


Os 10% da população mais rica do Brasil tiveram um ganho de 0,8%. E o que mostra ainda uma face mais cruel dessa perversa política econômica neoliberal aplicada no Brasil, é que são as mulheres as que mais perdem.

No primeiro trimestre deste ano de 2020, as mulheres tiveram uma queda de 2,8% na sua renda, contra uma queda de 0,2% dos homens, ou redução 14 vezes maior. Isso mostra o acerto do Congresso Nacional em garantir uma ajuda maior às mulheres, que são provedoras e chefes de quase metade das famílias brasileiras hoje.

E estes dados não acontecem por acaso. Eles são reflexo do tipo de política econômica aplicada no Brasil. Uma política neoliberal que permaneceu durante a pandemia. Porque a ajuda emergencial que o governo vem disponibilizando chega muito mais rápido nas grandes empresas. E não às pequenas empresas, aos empresários individuais, àqueles que mais precisam.

A ajuda de R$ 600 a R$ 1.200 aos desempregados que perderam sua renda só aconteceu graças ao Congresso Nacional, porque se dependesse de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro a ajuda seria de apenas uma cesta básica. Se dependesse deles, o auxílio seria de somente R$ 200 mensais.

Mas o mais grave disso tudo é que os economistas já analisam um tipo de recuperação econômica que as nações devam ter. São três tipos diferentes, representados pelas letras V, L e K.

A letra V seria aquela nação, cuja economia tem uma queda brusca, mas também uma recuperação forte que atinge todos os segmentos sociais. Uma recuperação representada pela letra L é caracterizada por uma queda profunda e um período maior de estagnação econômica.

E a terceira forma que é a representada pela letra K, é onde os economistas incluem o Brasil. Ela diz respeito a um modelo onde a economia apresenta uma queda rápida e forte, mas que possui uma recuperação também rápida e forte, porém somente para os ricos e para as grandes empresas, que sairão mais ricas e poderosas desta crise, enquanto que as pequenas empresas e os mais pobres sairão ainda mais pobres.

Ou seja, isso não acontece por acaso. Isso acontece por causa da política neoliberal aplicada no Brasil. Então nós precisamos entender que, para tirar o Brasil da crise e não permitir que saiamos da crise de uma forma ainda mais desigual do que entramos, é preciso um grande processo de mobilização nacional. Porque se depender de Paulo Guedes e de Jair Bolsonaro, eles continuarão a aplicar essa política neoliberal e criminosa que favorece apenas os ricos e os poderosos contra aqueles que mais precisam.

Então, lutar contra a política econômica é uma tarefa fundamental e uma tarefa de toda a nação brasileira. Não só de trabalhadores e trabalhadoras, mas de pequenos empresários, aqueles que entendem a necessidade de que o Brasil experimente uma recuperação econômica, mas que essa recuperação econômica não aprofunde ainda mais as desigualdades sociais já tão marcantes na nossa sociedade. Então, todos lutando contra a política neoliberal de Paulo Guedes.

SINPROESEMMA comemora vitória no STF. Jornada Extraclasse agora é obrigatória


O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu na noite de quinta-feira, 28, o julgamento da constitucionalidade definitiva do 1/3 de hora atividade para o magistério da educação básica. O STF julgou o recurso extraordinário de Santa Catarina (RE 936790).

Os ministros decidiram por 7 a 3 a favor da constitucionalidade da matéria e da categoria dos trabalhadores (as) em educação. Votaram a favor os ministros Edson Fachin, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Roberto Barroso, Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Celso de Melo e contra os ministros Marco Aurélio, Luiz Fux e Gilmar Mendes.

“A jornada extraclasse é uma luta recorrente do Sinproesemma, principalmente nos municípios maranhenses, e o reconhecimento da constitucionalidade dessa matéria vai ser importante para fazer valer o nosso direito. Foi uma vitória muito importante para a educação e para a categoria dos trabalhadores (as) em educação”, disse Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma.

A hora atividade ou jornada extraclasse é um dispositivo previsto na Lei do Piso (11.738/2008) para que os/as professores/as de todo o país possam deixar de usar seu tempo de descanso para planejar e corrigir trabalhos dos alunos, realizar reuniões pedagógicas e com familiares, investir na formação continuada, dentre outros trabalhos. A lei estabelece que um terço da composição da jornada de trabalho deve ocorrer sem a interação direta com os estudantes em sala de aula. Ainda em 2008, a hora-atividade foi questionada na Justiça pelos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Foi uma batalha árdua, de muitos anos e que agora podemos comemorar. Ainda temos uma extensa agenda de lutas na busca da garantia dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, e uma das principais batalhas é a aprovação do Novo Fundeb que encerra no fim desse ano e que é crucial para a continuidade da educação pública em nosso país. Conclamamos os trabalhadores e trabalhadoras em educação e toda a sociedade na mobilização para essa batalha em prol da educação pública universal, gratuita e de qualidade “, destacou Oliveira.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

Sindicatos e entidades são convidados a inscrever atividades na Virada da Democracia


Neste fim de semana, 4 e 5 de julho, ocorrerá a Virada da Democracia convocada por mais de 70 entidades que lançaram na segunda-feira (29) a campanha #BrasilpelaDemocracia #BrasilpelaVida.

O lançamento da campanha nas redes sociais foi considerado um êxito. Personalidades como o youtuber Felipe Neto compartilharam o vídeo da campanha.

A virada será um acontecimento coletivo com dezenas de atividades propostas pelas organizações envolvidas, incluindo palestras, ações culturais e manifestações virtuais.

A direção nacional da CTB orienta as entidades associadas a participar com iniciativas próprias. Anote o link para formulário de inscrição das atividades na Virada da Democracia: https://mailchi.mp/b96a896e2b2a/inscricoes-virada-da-democracia

O evento será transmitido pelas redes sociais nos seguintes endereços eletrônicos:

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