Agenda sindical: oportunidades e ameaças em 2025



Por: Neuriberg Dias*

O segundo semestre de 2025 será decisivo para o movimento sindical. O cenário político é marcado por uma forte polarização política e instabilidade externa, com destaque para a pressão em torno da anistia a Jair Bolsonaro, do impeachment do ministro Alexandre de Moraes e da crise comercial com os Estados Unidos, provocada pelas tarifas impostas pelo governo Trump.

Internamente, o governo além desse novo desafio externo político, enfrenta uma disputa orçamentária com setores do mercado, que estão pactuados com a maioria do Congresso e resistem a medidas de justiça fiscal e tributária para reduzir as desigualdades.

De um lado, o governo propõe uma agenda com medidas como: ampliação da isenção do Imposto de Renda; tributação de lucros e dividendos; taxação dos super ricos; redução de supersalários no serviço público; revisão de incentivos fiscais e da aposentadoria militar.

Do outro lado, há uma reação articulada de setores que defendem uma agenda de austeridade fiscal e contenção dos gastos sociais, propondo: a estagnação do salário-mínimo sem aumento real; a desvinculação de reajustes automáticos de benefícios previdenciários; a limitação de recursos para saúde e educação; além da retomada das reformas previdenciária e administrativa; e a manutenção de privilégios para a elite empresarial, entre eles: a derrubada do IOF, do imposto sobre grandes fortunas na reforma tributária, do fim da desoneração da folha, de isenções fiscais bilionária, do pagamento de IR para lucros e dividendos, aprovação de anistia de dividas para agronegócio e a metade do orçamento para pagamentos de juros da dívida.

Nesse contexto, o movimento sindical deve concentrar esforços na defesa do avanço da agenda colocada pelo governo e a priorização de propostas que valorizem o trabalho e ampliem direitos.

Entre os projetos em tramitação no Congresso, destacam-se como oportunidades:
1) Redução da jornada de trabalho e fim da escala 6x1 (PEC 221/2019, PEC 148/2015, PEC 8/2025);
2) Isenção do IR para rendimentos até R$ 5 mil (PL 1087/2025);
3) Fortalecimento da negociação coletiva (setores público e privado);
4) Retomada da ultratividade de acordos e convenções (PL 10572/2018, PL 2699/2019);
5) Negociação prévia para dispensa coletiva (PL 230/2023);
6) Homologação obrigatória das rescisões (PLs 8413/2017, 1397/2021, 2690/2025); 7) Regulamentação do trabalho por aplicativos (PLPs 12/2024 e 152/2025);
8) Regras sobre inteligência artificial (PL 2338/2023);
9) Novo Plano Nacional de Educação (PL 2614/2024);
10) Aposentadoria especial (PLPs 42/2023 e 245/2019);
11) PLR – Participação nos Lucros e Resultados (PLs 581/2019 e 2683/2019);
12) Fim da contribuição previdenciária de aposentados do serviço público (PEC 6/2024).

Nas ameaças, tramita projetos que ameaçam a valorização do trabalho e ampliação de direitos com destaque para algumas:
1) ampliação da multifuncionalidade no trabalho (PL 5670/2019);
2) “Pelotização” dos contratos por tempo indeterminado;
3) Reforma administrativa (PEC 32/2020);
4) Limitação da contribuição sindical (PLs 1663, 2830 e 2099/2023);
5) Criação do “Simples Trabalhista” (PL 2234/2019 e PLP 125/2023);
6) Prorrogação de jornada insalubre (PL 417/2022);
7) Trabalho aos domingos e feriados (PL 5516/2023);
8) Criação de cooperativas de trabalho sem regulação adequada (PL 537/2019);
9) Regime híbrido de jornada (PL 4098/2021);
10) Ameaças aos concursos públicos (PLP 164/2012).

No segundo semestre exigirá do movimento sindical uma posição firme na defesa das instituições democráticas e da soberania do país. Uma postura necessária não apenas nos bastidores institucionais, mas também pela força organizada da sociedade civil, nas suas bases eleitorais para a sensibilização legislativa a priorizar uma agenda para o povo.

Aproveito para compartilhar duas agendas importantes para tal finalidade: Agenda Legislativa das Centrais Sindicais no Congresso Nacional 2025, elaborada pelo DIAP (https://tinyurl.com/4n3k46fp) e a Pauta da Classe Trabalhadora – Prioridades 2025, elaborada pelo DIEESE (https://tinyurl.com/n6e3cb3x)

*Jornalista, Analista Político e Diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

Em alta, Presidente do SINPROESEMMA é eleito Diretor Executivo da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB


O Presidente do SINPROESEMMA (Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Básica Pública do Estado do Maranhão) professor Raimundo Oliveira foi eleito para a Direção Executiva Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadras do Brasil (CTB). 



A eleição ocorreu no Congresso da Central em Salvador, na Bahia. O evento reuniu durante três dias  centenas de dirigentes sindicais de todo o Brasil.

A plenária final do 6º Congresso Nacional da CTB elegeu também a nova direção nacional da Central, com a recondução do baiano Adilson Araújo à presidência.

Delegação maranhense presente no 6° Congresso Nacional da CTB, em Salvador, Bahia

Em alta, além do Presidente, o SINPROESEMMA conseguiu emplacar o nome da professora Izabel Lins, atual Secretária Geral do SINPROESEMMA, na Direção Nacional.

De acordo com Raimundo Oliveira: "A nova gestão assume com o compromisso de fortalecer a unidade da classe trabalhadora, defender a soberania nacional e avançar na luta por um Brasil mais justo, democrático e igualitário. Aqui no Maranhão e no Brasil estamos prontos para os novos desafios que a luta em defesa do Brasil e da efucação exigem. Na CTB a luta é pra valer.".

6º Congresso da CTB encerra com chapa unitária e recondução de Adilson Araújo à presidência


Após três dias intensos de debates, luta e unidade, o 6º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) chegou ao fim no sábado (9), em Salvador (BA). O encontro reconduziu Adilson Araújo à presidência da Central e definiu a nova diretoria para o próximo período.

Além da recondução, o Congresso marcou a criação de novas secretarias, que ampliam a estrutura e a atuação da CTB nas mais diversas frentes:
•Secretaria de Comércio e Serviço: Márcio Ayer
•Secretaria de Gêneros e Diversidade: Jhay Lopes
•Secretaria de Políticas para a Economia do Mar: Marcus Vinícius Balbino
•Secretaria de Serviço Público Municipal: Jadirson Tadeu Cohen
•Secretaria de Serviço Público Estadual: Luís Otávio da Silveira
•Secretaria de Serviço Público Federal: Fernando Mota
•Secretaria de Segurança no Trabalho: José Maciel
•Secretaria de Segurança e Vigilância: Edilson Pereira
•Secretaria de Água e Saneamento: Victor Duque Estrada
•Secretaria de Transporte e Logística: Valter Ferreira

Em seu discurso de encerramento, Adilson Araújo destacou as dificuldades para a realização do Congresso, a importância da unidade e o caráter democrático da Central:
“A nossa chapa unitária é a síntese de um esforço coletivo, fruto do caráter democrático e plural da nossa Central. Este é um mandato de transição, que inicia uma nova tarefa: construir uma nova composição e seguir lutando por um Brasil mais humano e menos desigual. Bendito aquele que semeia a luta e faz o povo pensar. A CTB é nutrida dessa convicção, de um ideal socialista. Sigamos na luta, até a vitória!”, afirmou.
A lista completa dos nomes que compõem a nova diretoria será divulgada em breve.
Com o encerramento do Congresso, a CTB reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos da classe trabalhadora, o fortalecimento da democracia e a construção de um país mais justo e igualitário.

Fonte: Portal CTB

SINPROESEMMA debate PNE na Semana de Ação Mundial 2025


O SINPROESEMMA, por meio da Secretaria de Assuntos Educacionais, realizou na terça-feira, 10 de junho de 2025, o debate sobre o PNE na boca do povo com participação: queremos nos ver no Plano Nacional de Educação! A atividade faz parte da Semana de Ação Mundial (SAM) 2025 e teve a participação de professores, sindicalistas, representantes de movimentos sociais e da sociedade civil.

A ação faz parte da mobilização mundial, coordenada no Brasil pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, com atividades em todo o país entre os dias 9 e 16 de junho. O objetivo central é garantir a participação popular na elaboração de um PNE democrático, inclusivo e alinhado às reais necessidades da educação pública brasileira.

A programação contou com a palestra do professor e pesquisador Dr. Carlos Dublante, que fez uma análise crítica sobre o atual cenário educacional e os desafios para a próxima década e também da professora Guelda Andrade, secretária de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que reforçou o papel das entidades sindicais e da sociedade na construção coletiva do plano.
Secretária de Assuntos Educacionais do Sinproesemma,
Professora Régina Galeno

A secretária de Assuntos Educacionais do Sinproesemma, Régina Galeno, ressaltou a importância do engajamento da categoria.

“A Semana de Ação Mundial é o nosso espaço de fala e reivindicação. O novo PNE precisa dialogar com a realidade de professores, alunos e comunidade escolar e isso só será possível com escuta ativa e compromisso político. Queremos um PNE construído com participação social de verdade, onde os profissionais da educação sejam ouvidos e respeitados como protagonistas do processo educativo”, afirmou Régina.
Presidente do Sinproesemma,
Professor Raimundo Oliveira
O presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, enfatizou o papel do sindicato na mobilização em defesa de uma educação pública de qualidade para todos.

“Esse é um debate muito importante. Discutir o PNE é de suma importância para que esse Plano chegue realmente onde ele mais precisa e reflita, verdadeiramente, os anseios de toda a comunidade escolar. E o Sinproesemma segue atuando com firmeza para garantir metas que valorizem os educadores, com condições de trabalho reais e dignas para o desenvolvimento das nossas atividades e que ampliem o acesso e garantam recursos públicos para a educação pública. Porque acreditamos que somente através da educação é que iremos mudar a realidade do nosso país”, reforçou Oliveira.

Para ampliar o alcance da atividade, o Sinproesemma transmitiu o evento ao vivo pelo canal do YouTube do sindicato, permitindo a participação de educadores de outras cidades do Maranhão.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

Renda e emprego cresceram, mas salários miseráveis provocam insatisfação generalizada na classe trabalhadora


Por: Umberto Martins 

Após a crise causada pela pandemia, o Brasil passou por um momento de recuperação da atividade econômica, com reflexos positivos no mercado de trabalho. De acordo com o boletim Emprego em Pauta do Dieese, divulgado nesta sexta (13), entre o 4º trimestre de 2020 e o 4º trimestre de 2024, o número de ocupados aumentou em 16,6 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a quantidade de desocupados caiu pela metade – de 14,4 milhões para 6,8 milhões.

A taxa de desemprego está nos mínimos históricos, o número de empregos formais tem aumentado e a inflação está sob controle. Em 2024, pelo menos 85% das negociações coletivas ficaram acima da inflação, o melhor resultado desde 2018, quando o Dieese iniciou a análise. Mesmo com números favoráveis, pesquisas revelam insatisfação generalizada por parte dos trabalhadores, um fato que os economistas encontram dificuldade para explicar.

Apesar dos índices positivos, o rendimento do trabalho no Brasil segue num patamar muito baixo, o que condena milhões de brasileiros e brasileiras a uma vida miserável: 31% dos ocupados ganhavam até um salário mínimo no 4º trimestre de 2024. Sobreviver em tais condições é quase milagre.

Entre 2014 e 2022, o rendimento médio se manteve praticamente estável, tirando da análise 2020 e 2021, anos muito impactados pela crise pandêmica. No entanto, de 2022 até 2024, houve aumento de 7,5% no rendimento médio real dos ocupados, que chegou a R$ 3.270 mensais no 4º trimestre de 2024, maior valor já registrado no país.

Embora o crescimento médio do rendimento tenha ficado em torno de 7,5%, entre 2022 e 2024, para todas as faixas, em termos absolutos (isto é, em reais), os que ganhavam menos foram menos beneficiados. Para os ocupados com os menores rendimentos, o aumento foi equivalente a R$ 76 mensais. Já para os 10% com maiores rendimentos, o ganho foi 12 vezes maior: de R$ 901 mensais. Ou seja, o aumento médio anual entre os 40% que ganhavam menos foi equivalente ao aumento mensal registrado para os 10% que recebiam mais.

Ao comparar as pessoas ocupadas no 4º trimestre de 2023 e que permaneceram assim no 4º trimestre de 2024, foi estimado que apenas metade (52%) teve aumentos de rendimento acima da inflação no período. A situação é melhor no grupo dos 40% com menores rendimentos, em que 70% declararam aumentos reais nos ganhos. Já entre os 10% com rendimento superior, menos de um terço (32%) declarou ampliação na renda.

Considerações finais

Os dados indicam que o mercado de trabalho está melhorando. Deve-se destacar ainda que há um conjunto de pessoas que não entra nas análises de evolução do rendimento: os milhões que estavam desempregados ou fora do mercado de trabalho, mas que passaram a ter rendimento. Entre o 4º trimestre de 2022 e o 4º trimestre de 2024, equivaleram a 4,4 milhões de ocupados.

A evolução do rendimento médio dá a sensação de que todos os trabalhadores estão ganhando mais, no entanto, metade dos ocupados afirmou não ter recebido aumento, em termos reais, no último ano.

A situação foi ligeiramente melhor entre os que ganhavam menos. No entanto, aumentos de percentuais parecidos podem guardar grandes diferenças entre os mais pobres e os mais ricos. O crescimento real de 7,5% no rendimento médio significou ampliação de apenas R$ 76 para os que ganhavam menos.

Quase um terço dos ocupados continua recebendo no máximo um salário mínimo, enquanto os preços dos itens básicos de consumo cresceram em ritmo mais acelerado do que a média da inflação, afetando diretamente os mais pobres. Por isso, políticas que incentivem a criação de empregos formais, a valorização do salário mínimo e o uso de instrumentos de negociação coletiva são fundamentais para a melhoria da vida dos brasileiros.

Artigo de Adilson Araújo, Presidente Nacional da CTB: "Redução da jornada de trabalho é a bandeira originária do 1º de Maio"

Presidente Nacional da CTB Adilson Araújo

Por Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

No centro das manifestações programadas pela CTB e as centrais sindicais para este 1º de Maio, Dia Internacional da Classe Trabalhadora, está o fim da desumana escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais. São também destaques da pauta a isenção do IRPF para quem ganha até R$ 5 mil, redução da taxa de juros, regulamentação da Convenção 151 da OIT e a efetivação da reforma agrária, entre outras reivindicações.

No cerne dessa memorável data, desde suas origem, reside a luta fundamental pela redução da jornada de trabalho. A gênese do 1º de Maio remonta a um período de intensa exploração da classe trabalhadora nos Estados Unidos, durante o auge da Revolução Industrial no século XIX. 

Jornada diária de 16 horas 

Os operários eram submetidos a jornadas exaustivas que frequentemente ultrapassavam 12, 14 e até 16 horas diárias. Trabalhavam em ambientes insalubres por salários miseráveis. A crescente insatisfação gerada por essas condições culminou em um movimento organizado que exigia a redução da jornada de trabalho sob o lema: oito horas de trabalho, oito horas de descanso e oito horas de lazer.

Em 1884, a Federação Americana do Trabalho (American Federation of Labor) proclamou que a partir de 1º de Maio de 1886, a jornada de trabalho de oito horas deveria ser a norma, o que foi acompanhado por uma onda de greves e manifestações em diversas cidades estadunidenses. O epicentro desse movimento foi Chicago, onde centenas de milhares de trabalhadores paralisaram suas atividades.

Polícia e Justiça a soldo da burguesia

A manifestação de 1º de Maio de 1886 em Chicago reuniu dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras. A tensão aumentou nos dias seguintes, culminando na trágica explosão de uma bomba na Praça Haymarket no dia 4 de Maio, durante um protesto. O evento, que resultou na morte de policiais e trabalhadores, foi usado como pretexto para uma violenta repressão ao movimento operário. 

Lideranças sindicais foram presas, julgadas em um processo tendencioso e arbitrário e, posteriormente, executadas ou condenadas à prisão. Polícia e Justiça agiram como lacaios da burguesia, reproduzindo o ódio do patronato à rebeldia proletária contra a exploração e a opressão capitalista.

Mártires de Chicago

A luta dos operários norte-americanos e o sacrifício de seus líderes não foi em vão. Em 1889, durante o Congresso da Segunda Internacional Socialista, realizado em Paris, o 1º de Maio foi instituído como o Dia Internacional dos Trabalhadores, em homenagem aos mártires de Chicago e à luta pela jornada de oito horas. A data se tornou um símbolo da solidariedade internacional da classe trabalhadora e da sua persistente busca por direitos.

Ao longo do século XX a limitação da jornada a oito horas diárias tornou-se uma realidade mundial. Em 1932 este direito conquistado com o sangue operário foi instituído no Brasil por decreto do presidente Getúlio Vargas. 

Vida pessoal e profissional

Desde que a data foi instituída até os dias atuais, o 1º de Maio sempre foi um momento crucial para a reafirmação das demandas dos trabalhadores, com destaque para a luta por uma jornada de trabalho mais humana e que promova um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional permanece relevante.

Atualmente, frente à emergência da Inteligência Artificial e o avanço de doenças ocupacionais como o burnout e o estresse, o debate sobre a redução da jornada ganha novas nuances e justificativas. A experiência histórica demonstra que a ampliação do tempo livre da classe trabalhadora aumenta a produtividade, melhora a saúde física e mental e o bem-estar dos trabalhadores, eleva a oferta de empregos e ameniza a tragédia do desemprego.

Produtividade

Simultaneamente, o avanço da produtividade do trabalho, impulsionado pelas novas tecnologias, significa por definição a redução do tempo de trabalho necessário para a produção de bens e serviços consumidos pela sociedade, criando as condições objetivas para reduzir a jornada de trabalho ampliando a oferta de postos de trabalho mantendo ou mesmo aumentando a produção.

A luta pela redução da jornada de trabalho em nosso caso compreende a campanha pelo fim da desumana escala 6×1, ansiado por milhões de assalariados, e a diminuição da carga semanal de trabalho de 44 para 36 horas. Embora justa e necessária, a reivindicação esbarra na ferrenha oposição patronal e na correlação de forças no Congresso Nacional, obstáculos que só podem ser removidos por uma vigorosa mobilização da classe trabalhadora. Este 1º de Maio será um passo valioso nesta direção.

"Fortalecendo a Luta com Unidade, Ação e Compromisso" é o mote da nova diretoria empossada do SINPROESEMMA para quadriênio 2025-2029

 

Presidente Raimundo Oliveira com parte da Diretoria

O auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) sediou, na manhã da quarta-feira 16, da cerimônia de posse da nova direção eleita do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão (SINPROESEMMA). 


A nova diretoria presidida pelo Professor Raimundo Oliveira foi eleita em eleição que aconteceu no último dia 26 de fevereiro. 


Oliveira tomou posse ao lado das demais diretoras e diretores que compõem a nova direção plena estadual e também dos membros do Conselho Fiscal. 


Representantes de entidades do movinento social e da educação  estiveram presentes acompanhando a posse além de trabalhadores e Trabalhadores da base.


Oliveira foi reeleito na maior eleição q
ue aconteceu na história do Sindicato. Foram quatro chapas psrticipando da disputa. A Chapa 1 encabeçada por Raimundo Oliveira obteve 65% dos votos de apoio da categoria garantindo a eleição para o quadriênio 2025 2029.

Eleita nova Diretoria, Conselho Fiscal e Suplentes da CONTAG com a primeira mulher na Presidência

Presidenta recém-eleita,
Vânia Marques Pinto

Na tarde desta quinta-feira (03), em Luziânia/GO, com 96,6% dos votos válidos, foi eleita a Diretoria, Conselho Fiscal e Suplentes da Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) para a Gestão 2025-2029. E essa eleição traz um marco importante: a eleição da primeira mulher à Presidência da Confederação.

Neste dia, de 11h30 às 15h30, os delegados e delegadas de todo o país escolheram, através da cédula digital em sistema no Portal da CONTAG, a Chapa Unitária Unidade e Empoderamento: Fortalecendo a agricultura familiar para estar à frente da Confederação.




A apuração e a proclamação do resultado da eleição foram coordenadas pelo presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (FETAEMG) e da Comissão Eleitoral, Vilson Luiz da Silva, que anunciou os números da eleição e declarou a chapa eleita.


Ao todo 1.385 delegados e delegadas estiveram aptos(as) para votar, dentre estes, 33 votaram em branco, 14 votaram nulos e 1.338 escolheram a nova chapa.

A presidenta recém-eleita, Vânia Marques Pinto, fez um agradecimento especial a todos os eleitores e eleitoras representantes dos Sindicatos e Federações filiadas, expressando o sentimento de gratidão.

“Primeiro, eu não poderia deixar de dizer uma coisa: muito, muito, muito, muito obrigada a cada uma e cada um de vocês. Nós, que somos militantes deste movimento sindical, sabemos a nossa responsabilidade. Estamos aqui porque somos apaixonados e acreditamos que podemos ser agentes da transformação. E é com esse sentimento que eu olho para vocês”, compartilhou emocionada.

Baiana, atual secretária de Política Agrícola da CONTAG, assentada da reforma agrária, educadora e comunicadora popular, Vânia Marques Pinto será a primeira mulher a presidir a CONTAG em 61 de anos de história da Confederação.

“Temos uma grande responsabilidade, principalmente à frente desta grande confederação, que é a maior Confederação de trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares do mundo. Mas essa responsabilidade não é só da Diretoria da CONTAG, nós só vamos conseguir fazer as mudanças necessárias se vocês que estão nos Sindicatos e Federações se somarem à esta luta”, continuou a dirigente.




O atual presidente da CONTAG e eleito secretário de Finanças e Administração, Aristides Santos, compartilhou, que apesar dos desafios enfrentados durante a atual gestão, a Confederação registra importantes avanços.

“Tudo isso mostra a nossa enorme capacidade e a Diretoria eleita reafirma que continuará a luta pela participação feminina, da juventude, da terceira idade e da diversidade, pelo fortalecimento da agricultura familiar, pela reforma agrária e acesso à terra, por políticas públicas, pela preservação e gestão sustentável dos bens comuns da natureza, por saúde, pela democracia e soberania nacional. Viva a classe trabalhadora! Viva a agricultura familiar brasileira!”




DIRETORIA ELEITA

Presidência – Vânia Marques Pinto (BA)

Vice-Presidência e Secretaria de Relações Internacionais – Marcos Vinicius Dias Nunes (MG)

Secretaria Geral – Maria José Morais Costa (PI)

Secretaria de Finanças e Administração – Aristides Veras dos Santos (PE)

Secretaria de Política Agrícola – Márcio Lange (RS)

Secretaria de Política Agrária – Edimilson Costa da Silva (MA)

Secretaria de Formação e Organização Sindical – Edjane Rodrigues Silva (AL)

Secretaria de Políticas Sociais – Antônio Erinaldo Lima Vasconcelos (CE)

Secretaria de Meio Ambiente – Sandra Paula Bonetti (PR)

Secretaria de Mulheres – Melissa Gabrieli da Silva Vieira (MT)

Secretaria de Jovens – Dalilla dos Santos Gonçalves (GO)

Secretaria de Terceira Idade – Carlos Augusto Santos Silva (PA)

Suplência da Diretoria

Suplência Secretaria de Finanças e Administração – Antônio José da Rocha Oliveira (PI)

Suplência Secretaria de Política Agrícola – Matheus Teixeira Nobre (MS)

Suplência Secretaria de Política Agrária – Leonardo Paixão Santos (TO)

Suplência Secretaria de Formação e Organização Sindical – Maria Gabriela Evangelista (RN)

Suplência Secretaria de Políticas Sociais – Paulo Roberto Rodrigues Santos (PE)

Suplência Secretaria de Meio Ambiente – Maria Alves da Silva (RR)

Suplência Secretaria de Mulheres Trabalhadoras Rurais – Maria Bruna Freitas Costa (SE)

Suplência Secretaria de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – Milena Magalhães Camelo (CE)

Suplência Secretaria de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira Idade – Milton Sergio Costa Soares (AM)

Suplentes sem vinculação específica

1º suplente – Alaide Lúcia Bagetto Moraes (MG)

2º suplente – Alberto Ercílio Broch (RS)

3º suplente – Claudivania de Almeida Silva Pereira (AL)

4º suplente – Islane Santos Reis Ferreira (MA)

Conselho Fiscal Efetivo

1º efetivo – Aline Aparecida Maier (SC)

2º efetivo – Antônio Oliveira (SE)

3º efetivo – Clébio Marques Brambati (ES)

4º efetivo – Lisiane de Araújo Pedrosa (AC)

Suplência do Conselho Fiscal

1º suplente – Felipe Gabriel Knupp (RJ)

2º suplente – Marilene Faustino (MG)

3º suplente – Tainá Guanini de Oliveira (PR)

4º suplente – Welliton dos Reis Santos (BA)

Fonte: Portal CONTAG
Por: Malu Souza / Comunicação CONTAG

Luta por direitos trabalhistas: CTB participa de reunião com Ministros em Brasília


Na última quarta-feira, 12 de março, uma reunião importante ocorreu em Brasília, envolvendo o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, o secretário-geral, Ronaldo Leite, e representantes das centrais sindicais. Eles se encontraram com os ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) para discutir pautas fundamentais para os trabalhadores e trabalhadoras.

Entre os temas abordados, destacaram-se a COP30, o estreitamento de laços entre as entidades sindicais e demandas concretas como a redução do Imposto de Renda. Essa reunião reflete o compromisso contínuo das centrais sindicais em dialogar com o governo e outros setores para avançar na agenda de direitos trabalhistas. A luta por mais direitos e valorização dos trabalhadores é uma pauta constante e prioritária para essas entidades.

A continuidade do diálogo entre as centrais sindicais e o governo é crucial para o avanço das pautas discutidas. A expectativa é que as discussões levem a avanços significativos na legislação e na regulamentação dos direitos trabalhistas, contribuindo para um ambiente de trabalho mais justo e equitativo no Brasil.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) tem sido uma entidade fundamental na defesa dos interesses dos trabalhadores, representando milhões de pessoas e buscando melhorias nas condições de trabalho e na valorização profissional.

Fonte: Portal CTB

Com 65% Chapa 01 vence eleição e conquista vitória histórica no SINPROESEMMA


Em uma vitória expressiva, a Chapa 01 do Sinproesemma garantiu uma conquista avassaladora nas recentes eleições, obtendo 65% dos votos dos trabalhadores da educação básica das redes de ensino do Maranhão. Com esse apoio massivo, a nova gestão se prepara para implementar suas propostas de melhoria e desenvolvimento em prol da classe dos professores.

Compromisso com a Educação: Formada por educadores experientes e comprometidos, a Chapa 01 tem como principal objetivo assegurar melhores condições de trabalho, valorização profissional e um ambiente educacional que beneficie tanto docentes quanto discentes. Sua mensagem central sempre foi clara e ouvida refletindo na votação que mostra uma diferença de quase 4000 (quatro mil ) votos em relação ao segundo colocado. Juntos, por uma educação de qualidade!

Gestão e Prioridades: Logo após a eleição, Raimundo Oliveira, candidato da Chapa 01, expressou sua gratidão pelo apoio recebido e destacou algumas das principais ações que nortearão a gestão:

• Garantir reajuste salarial com política permanente de valorização dos trabalhadores da educação;

• Implementação do Piso Salarial Nacional para trabalhadores docentes e não docentes em todos os municípios maranhenses;

• Reajuste do auxílio-alimentação em 30% do vencimento do Professor III, 20h, Classe A, referência I;

• Regularização automática das progressões e concessão de titulações;

• Ampliar o número matrículas na rede estadual e municipal para beneficiar mais profissionais;

• Implantar o Planos de Cargos e Carreiras para o Pessoal de Apoio Escolar;

• Apoiar às lutas dos núcleos municipais do Sinproesemma na valorização dos trabalhadores;

• Agilizar os processos de concessão de licenças, promoções e incentivos para formação acadêmica;

Compromisso com a Classe Trabalhadora:


A gestão acredita que, com a união, engajamento e valorização dos profissionais da educação é possível melhorar a realidade da educação pública Maranhão, tanto a Estadual quanto na Rede Municipal. A expressiva vitória da Chapa 01 demonstra o desejo concreto da categoria que os avanços significativos continuem.

“Nossa gestão é marcada pela transparência e pela luta constante por direitos. É essencial que todos os trabalhadores em educação do Estado do Maranhão se sintam parte desse processo, pois juntos somos mais fortes “declarou Raimundo Oliveira.

O momento de avançar é agora, e a classe trabalhadora da educação está pronta para fazer história.

Segundo a comissão eleitoral, presidida pelo Prof. Fernando de Paula, 04( Quatro) Chapas foram inscritas e homologadas: Chapa 01-“ Fortalecendo a Luta com Unidade, Ação e Compromisso” / 5.374 votos ; Chapa 02- “Oposição e Luta com Unidade na Base”/ 1.535 votos; Chapa 03-“COTEMACS: Oposição de Verdade” / 932 votos; Chapa 04- “ Resgatar o SINPROESSEMA para a luta”/ 476 votos; votos em branco : 24; votos nulos : 23; Total de 8.424 votantes.

Diante do resultado acima, A Comissão Eleitoral, nos termos do Art.32, 2° do Regimento Eleitoral, proclamou eleita a CHAPA 01- “ FORTALECENDO À LUTA COM UNIDADE, AÇÃO E COMPROMISSO”