Vídeo: Com mais uma decisão vitoriosa para a categoria, Presidente do SINPROESEMMA Raimundo Oliveira anuncia despacho do STF que solicita à Caixa Econômica Federal depósito urgente do Precatório do FUNDEF do Maranhão

Presidente do SINPROESEMMA
Professor Raimundo Oliveira

O presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, fala do despacho nesse dia 19 de março do presidente do STF Luís Roberto Barroso que determinou com urgência à Caixa Econômica Federal liberar a primeira parcela do precatório do FUNDEF do Estado do Maranhão apenas para duas contas bancárias vinculadas a secretaria de Estado da Educação (SEDUC).

Nas contas estão depositados, em uma, 40% do valor, que é destinada a investimentos exclusivos na educação, e, em outra conta, os 60%  que é para o pagamento de abono aos professores que tem direito conforme a lei 14.325/2022. 

Sem dúvida alguma um grande e árduo trabalho jurídico e político sindical que demonstra a presença mais uma vez do SINPROESEMMA na defesa dos interesses e dos direitos das educadoras e dos educadores maranhenses. "Uma grande vitória reafirmada aos trabalhadores em educação do Estado do Maranhão que ao lado do seu Sindicato alcançaram mais essa vitória gigante pra toda a categoria.", destaca o Presidente do SINPROESEMMA Professor Raimundo Oliveira. 

No encaminhamento, o presidente do STF reitera o que o ministro relator Cássio Nunes Marques decidiu no dia 15 de março a partir da ação jurídica dos advogados do SINPROESEMMA: a intregalidade do precatório do Fundef em todas as parcelas, com juros e correções monetárias aos educadores e educadoras da rede estadual. 

Sem sombra de dúvida, mais uma vitória gigante do Sinproesemma, da CNTE, da Frente Norte Nordeste e dos professores do Estado do Maranhão.


Brasil é pioneiro na elaboração de Relatório que mostra desigualdades salariais entre mulheres e homens


Os ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres apresentaram, nesta segunda-feira (25), o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios. Estiveram presentes no evento, realizado no auditório do MTE, em Brasília, representantes do Governo Federal, do Judiciário, de trabalhadores(as), da ONU Mulheres e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Os dados apontam que as mulheres ganham 19,4% a menos que os homens no Brasil, sendo que a diferença varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença de remuneração chega a 25,2%.

O balanço nacional foi elaborado a partir dos dados do eSocial, da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2022 e das informações enviadas por 49.587 estabelecimentos com 100 ou mais empregados que responderam ao MTE entre 22 de janeiro e 8 de março. O relatório traz dados sobre salários, remunerações, bem como informações referentes a critérios de remuneração, a existência de planos de cargos e salários, a promoção de cargos de direção e chefia e políticas de incentivo e compartilhamento das obrigações familiares.

Na solenidade de apresentação dos dados, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou que o relatório não apenas lança luz às desigualdades salariais, mas representa um chamado à ação coletiva e mudança cultural para enfrentar desafios persistentes e garantir direito e dignidade para mulheres trabalhadoras.

“A lei da igualdade salarial é determinação do presidente Lula, mas é exigência mundial, não podemos conviver com esses números como estão colocados. Não podemos pensar que as responsabilidades sobre a desigualdade entre homens e mulheres está, exclusivamente, sob responsabilidade dos governos. A nós cabe pensar estratégias para que tenhamos a igualdade de fato, mas a igualdade é responsabilidade de toda uma sociedade”, frisou a ministra das Mulheres.

Cida Gonçalves também trouxe diversos dados que apontam a relevância desse movimento iniciado com a promulgação da Lei de Igualdade Salarial, em julho do ano passado.

“O secretário-geral da ONU disse em sua fala inicial no evento que, se continuar do jeito que está, a igualdade entre homens e mulheres vai demorar 300 anos para se concretizar no mundo", pontuou a ministra, lembrando que ela e a socióloga e primeira-dama, Janja Lula da Silva, passaram uma semana em Nova York para participar de um evento da Comissão das Mulheres da ONU, em que foram discutidos os direitos das mulheres.

"Não podemos admitir que tenhamos que viver mais 300 anos lutando, falando e brigando para termos as mesmas condições que os homens. A igualdade salarial é o básico [...]. Essa tem que ser uma luta de todo Brasil. Igualdade significa justiça, significa tirar as mulheres da situação de pobreza", pontuou a ministra, destacando que reduzir a desigualdade de gênero em 25% até 2025 poderá aumentar o PIB em U$ 5,3 trilhões, segundo dados da OIT.

Já o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que hoje (25) é um dia histórico. “Mas amanhã é outro dia de luta, é dia de continuar insistindo para construirmos esse processo de igualdade salarial. É essa possibilidade que levará a gente a corrigir essa e tantas outras distorções na sociedade brasileira. Não tem de nossa parte qualquer intenção de punição às empresas. O que nós queremos é o respeito ao direito de as mulheres terem salário igual aos homens. É o que desejamos", ressaltou Marinho.

O ministro do Trabalho usou o exemplo da composição da mesa durante a apresentação do relatório, onde havia oito mulheres e três homens, para dizer que era assim que gostaria de ver as mesas de trabalho no país.

Ele também deixou claro que o objetivo do relatório não é expor empresas e pessoas, mas mostrar que há diferenças no mercado de trabalho que precisam ser sanadas. “Não é permitido que alguém ganhe menos porque é mulher. Tendo a mesma competência, a mesma capacidade, não há explicação para que um homem negro ganhe menos que um branco, que a mulher branca ganhe mais que a negra”, disse.

Destaque para as desigualdades por raça

No recorte por raça/cor, as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho (2.987.559 vínculos, 16,9% do total), são as que têm renda mais desigual. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, correspondendo a 68% da média, a dos homens não-negros é de R$ 5.718,40 — 27,9% superior à média. Elas ganham 66,7% da remuneração das mulheres não negras.

“Elas [mulheres negras] estão sempre abaixo de todos os demais grupos e, em muitas situações, as mulheres brancas recebem salário maior que homens negros. É a realidade sempre encontrada nos nossos resultados”, frisou a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, durante a apresentação dos dados no evento.

A representante da ONU Mulheres, Ana Carolina Querino, reforçou em seguida que, independentemente de os dados serem nacionais ou regionalizados, as mulheres negras estão sempre na base da pirâmide. “Com a lei aprovada e um ano depois, apresentando esse relatório, tenho certeza que o governo está no caminho certo e nos colocamos à disposição para o que for necessário”, disse.

Após apresentar os dados sobre critérios remuneratórios, a secretária Nacional de Autonomia Econômica e Políticas de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane da Silva, lembrou que o grande desafio é mudar esses percentuais. “Por isso, estamos também discutindo, no Governo Federal, uma Política Nacional de Cuidados, para mudar essa realidade”, destacou, depois de apontar que apenas 17,7% dos estabelecimentos têm políticas de parentalidade, ou seja, de compartilhamento de responsabilidades, e 21,4% com políticas de creches.

Para o diretor da OIT no Brasil, Vinícius Pinheiro, a Lei de Igualdade Salarial e a apresentação deste relatório colocam o Brasil no radar internacional em termos de avanços em relação à equidade de pagamento de salários. “O Brasil já deu passo inicial com a aliança global e agora coloca ao dispor da comunidade internacional essa boa prática que, seguramente, servirá de exemplo, inclusive, no âmbito do G20 para inspirar outras mudanças e avanços em outros países”, disse, pedindo a participação de todos em relação à ratificação da Convenção 190 e da Convenção 156.

Judiciário – Representando o Ministério Público do Trabalho, a procuradora regional do Trabalho Ludmila Reis se colocou à disposição do Ministério do Trabalho e Emprego para cobrar ação das empresas que ainda caminham a passos lentos em prol da equidade.

Ela destacou, também, a importância da Lei da Igualdade Salarial, trazendo, em números, a efetividade da legislação em seu primeiro ano de publicação. “Tivemos 217% de aumento de denúncias no MPT, questionando a questão da discriminação salarial. Isso é reflexo dessa lei que veio para nos auxiliar”, disse Ludmila.

A procuradora informou, ainda, que o MPT enviou uma nota técnica para a Procuradoria Regional do Trabalho, que deverá encaminhar à PGR para que coloque os argumentos do ministério na defesa da constitucionalidade no âmbito da ação movida por algumas empresas, CNI e CNC junto ao Supremo Tribunal Federal.

A manifestação contrária à lei causa indignação em diversos setores da sociedade. “Fomos surpreendidas por uma parte do setor patronal, que questionou a constitucionalidade da lei, querendo inviabilizar. Mas quero dizer que, através dos nossos sindicatos, vamos organizar as mulheres do nosso país e vamos lutar para que realmente essa lei possa ser implementada e seja, de fato, realidade. Nós vamos resistir”, disse Amanda Corcino, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT.

Setor Público - Presente na apresentação do relatório. a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, frisou que não “devemos recuar um milímetro em relação às conquistas que já alcançamos. O Banco do Brasil já está ajustando os contratos com fornecedores para que a gente faça cumprir a lei”, frisou.

O discurso foi endossado pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. “Nós temos as empresas estatais celetistas que precisam cumprir a lei. Também poderia ser uma sugestão colocar como critério de desempate em nossas compras se a empresa cumpre a lei de igualdade salarial”, sugeriu.

Presente no evento, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, destacou as dificuldades enfrentadas durante o período em que esteve no Senado, principalmente em pautas relacionadas à mulher. “Agora é o primeiro passo de muitos que teremos pela frente. É dia de reflexão, vamos dormir felizes com o que está acontecendo hoje, mas acordar amanhã sabendo que a luta continua”, destacou.


CARTILHA — O Ministério das Mulheres e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançaram uma cartilha para tirar dúvidas sobre a Lei da Igualdade Salarial e o Relatório apresentado nesta segunda-feira. A “Cartilha Tira-Dúvidas: Lei da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens” explica o que é eSocial, quais os critérios adotados para a produção do 1º Relatório de Transparência Social, de que formas as desigualdades salariais se apresentam no ambiente de trabalho, além dos canais de denúncia.

Acesse o relatório completo no link:

Centrais denunciam boicote de empresários à lei de igualdade salarial


Por André Cintra
Do Portal Vermelho

Os grandes empresários brasileiros querem boicotar a Lei 14.611/2023, que foi sancionada pelo presidente Lula e é conhecida como Lei da Igualdade Salarial. 

Nesta semana, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC) foram ao STF (Supremo Tribunal Federal), com uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que questiona trechos essenciais da medida.

As centrais sindicais – que têm a igualdade salarial entre homens e mulheres como pauta histórica – lançaram uma nota para denunciar a ofensiva patronal. “Esperamos que a CNI e CNC retirem a ADI junto ao STF e, além disso, conscientizem-se de fato da importância de haver igualdade salarial e de oportunidades para as mulheres do Brasil”, afirmam as entidades.

Confira abaixo a íntegra da nota das centrais.


NOTA DAS CENTRAIS: PATRÕES QUEREM MANTER MISOGINIA CONTRA TRABALHADORAS

As Centrais Sindicais abaixo assinadas repudiam a atitude da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) de tentar destruir no Supremo Tribunal Federal a Lei 14.611/2023, conhecida como Lei da Igualdade Salarial.

A referida lei é fruto de uma demanda histórica não apenas do movimento feminista, mas de todo o movimento dos trabalhadores, que, por princípio, luta por igualdade e justiça em todos os aspectos da sociedade.

Além disso, é importante ressaltar que não se trata de um projeto de um governo ou de uma parcela da sociedade, mas que foi aprovado por ampla maioria no Congresso Nacional, com apoio de partidos de diferentes orientações políticas.

As entidades patronais, que representam empresas que frequentemente fazem propaganda de como apoiam a igualdade e o respeito às mulheres, argumentaram na ação de que a lei desconsidera casos em que a diferença salarial é, sim, justificada.

Levando-se em consideração de que a Lei da Igualdade Salarial deixa claro que os salários devem ser iguais para pessoas que desempenham a mesma função e cumprem a mesma carga horária, fica claro o absurdo do argumento, uma vez que nada justificaria tal diferença a não ser, justamente, a questão de gênero.

Os representantes patronais desconsideram até mesmo dados econômicos que seriam relevantes para seus próprios interesses, uma vez que estudos demonstram que o fim de práticas discriminatórias contra as mulheres no mercado de trabalho estimularia o crescimento econômico, conforme apontou relatório recente do Banco Mundial.

Esperamos que a CNI e CNC retirem a ADI junto ao STF e, além disso, conscientizem-se de fato da importância de haver igualdade salarial e de oportunidades para as mulheres do Brasil.

São Paulo, 14 de março de 2024

Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Moacyr Tesch Auersvald, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)

Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e Antonieta da Faria, Secretária da Mulher da CSB

Ana Mendonça, do SINDEHOTÉIS, destaca realização do Seminário 'Viver Mulher' nesta Sexta Feira 15, em São Luís

Ana Mendonça

Na manhã desta Sexta-Feira, 15 de Março, no Áuditório do CINE, em São Luís,  trabalhadoras do setor de hotéis, bares, restaurantes, participam do 11°  Seminário Estadual Viver Mulher. O tema este ano é 'Respeito Dignidade e Igualdade. Não à Violência.'. 


A atividade é organizada pelo SINDEHOTEIS com o apoio de organizações como Força Sindical, FETHEMAPI e CONTRATUH. 

Plenário do Seminário
De acordo com a Diretora do Sindehoteis e Coordenadora do Semibário, Ana Mendonça (Aninha), "O Viver Mulher é sempre um grande momento pra nós mulheres trabalhadoras. ⁰Serão muitas atrações e pautas importantes a serem apresentadas e debatidas em palestras temáticas, abordando temas relacionados aos Direitos, às lutas e à vida das mulheres.".

URGENTE! Vídeo: SINPROESEMMA alerta sobre manobra subterrânea do governo do estado e da Assembleia Legislativa para usar recursos do Precatório do FUNDEF para pagar emenda parlamentar

Presidente do SINPROESEMMA professor Raimundo Oliveira e Advogado Aldairton Carvalho

O presidente do Sinproesemma, Professor Raimundo Oliveira, reuniu com o advogado Dr. Aldairton Carvalho, da Assesssoria Jurídica do Sinproesemma, e que faz a defesa dos professores em Brasília, para esclarecer os últimos movimentos da ação que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na oportunidade, Raimundo Oliveira, conversa com o advogado Dr. Aldairton Carvalho, sobre a preocupante fala da presidente da Assembleia Legislativa, Deputada estadual Iracema Vale, que, acreditem, cogita enviar  recursos do Precatório do Fundef para pagamento de emendas parlamentares.

Acompanhe no vídeo abaixo:



Geraldo Alckmin recebe propostas da CTB para o desenvolvimento nacional


Nesta segunda-feira (11), o Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, foi palco de uma importante reunião entre representantes da CTB e vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin. 

A delegação da Central, liderada pelo presidente nacional Adilson Araújo, apresentou uma série de propostas contidas na Nota Técnica “Política Industrial a serviço de uma estratégia nacional de desenvolvimento para o Brasil”, elaborada em conjunto com o economista, Diogo Santos.

O documento, segundo Adilson Araújo, representa uma “contribuição classista para este debate estratégico para os futuros da nação e da nossa classe trabalhadora”, enfatizando a importância da indústria como catalisadora do desenvolvimento nacional.


A reunião contou com a presença de representantes sindicais da CTB, incluindo Carlos Muller, presidente da CONTTMAF, Assis Melo, presidente da Fitmetal e do sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul, Melquizedeque Flor, presidente dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Fernando de Oliveira, presidente do sindicato dos Metalúrgicos de Chapecó/SC, Andreia Diniz, secretária de Finanças e atual presidente da Fitmetal devido ao mês das mulheres e o economista Diogo Santos, todos com relevantes contribuições para o debate.

Confira todos os detalhes no site: ctb.org.br.

Foto: Gabriel Lemes

SINTEMA realiza Assembleia Geral e trabalhadores decidem deflagrar greve a partir de 18 de Março


Mobilizar pela greve! Esse foi o tom da Assembleia Geral realizada pelo SINTEMA nesta segunda-feira, dia 11 de março, onde os trabalhadores em Educação aprovaram a adesão ao movimento grevista nacional liderado pela FASUBRA, que reivindica a reestruturação do Plano de Carreiras da categoria, e a recomposição salarial ainda para este ano de 2024. A ampla maioria votou pela greve, com apenas três abstenções.

O início da greve ocorrerá no próximo dia 18 de março, e até esta data, o SINTEMA fará a publicação do Edital de Greve e as devidas comunicações oficiais à Administração da UFMA.

O movimento nacional de greve foi discutido nacionalmente em plenárias da federação (FASUBRA), que aprovou o movimento em todas as Instituições Federais de Ensino Superior do Brasil - IFES. Até o momento, trabalhadores de ??? IFES aprovaram adesão ao movimento nacional de greve.


PLENÁRIA

Durante a PLENÁRIA VIRTUAL DA FASUBRA realizada no último dia 9 de março, a Coordenação Jurídica e de Relações de Trabalho da FASUBRA, por meio dos diretores Daniel Farias e Marcelo Rosa, relataram como foram as últimas reuniões da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira - CNSC – que contou com a participação de membros do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e do Ministério da Educação. Veja o resumo na imagem abaixo:

Ou seja, não houve qualquer avanço nas negociações, que fossem suficientes para que os TAES de todo o Brasil suspendessem a deflagração do movimento paredista.

Fonte; SINTEMA

Governo Lula apresenta ao Congresso PL em urgência que regulamenta trabalho por aplicativos


O Governo Federal apresentou, na segunda-feira (4), ao Congresso Nacional, em regime de urgência constitucional, PLP (Projeto de Lei Complementar) 12/24 para regulamentar o serviço prestado por motoristas de aplicativos de plataformas. O texto vai começar a ser debatido pela Câmara dos Deputados.

O projeto surge após 9 meses de debates em GT (Grupos de Trabalho), que envolveram governo, sindicatos e empresas, embora motociclistas e entregadores tenham ficado de fora devido à falta de acordo com as empresas.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pretende retomar às negociações com esses trabalhadores em segundo momento.

O projeto mantém os motoristas como autônomos, mas introduz contribuição obrigatória para a Previdência, a ser descontada na fonte e recolhida pelas empresas. Veja detalhes do projeto:

• Remuneração mínima: estabelece piso por hora rodada para os trabalhadores, fixado em R$ 32,09, com parte destinada ao serviço prestado e outra aos custos do trabalhador.

• Base de remuneração: será o salário mínimo, calculado por hora efetivamente rodada, considerando o período entre o aceite da corrida e a chegada ao destino do passageiro.

• Contribuição previdenciária: proposta prevê recolhimento de 7,5% dos trabalhadores e 20% das empresas para a Previdência, com base em 25% do valor repassado aos trabalhadores.

• Inexistência de vínculo: texto destaca a ausência de relação de exclusividade entre trabalhador e empresa, estabelecendo os motoristas como autônomos por plataforma.

• Negociação coletiva: abre a possibilidade de negociação e convenção coletiva para esses trabalhadores.

• Carga horária: define jornada diária de 8 horas, podendo ser estendida para até 12 horas com acordo sindical.

• Vale-refeição: empresas fornecerão vale-refeição diário aos motoristas cadastrados, a partir da sexta hora trabalhada por dia, conforme acordo.

• Serviços médico e odontológico: empresas se comprometem a oferecer serviços médico e odontológico para os motoristas cadastrados e dependentes.

• Ponto de apoio: determina que as empresas devem disponibilizar pontos de apoio aos motoristas, em acordo com o sindicato, contendo refeitório, primeiros socorros, sanitários adequados e água potável.

Estas são as principais medidas previstas no PLP, que vai ser apresentado pelo governo para regulamentar o serviço prestado por motoristas de aplicativos de plataformas.

Fonte: DIAP

Centrais se reúnem com Paim; na pauta, a taxa assistencial


Na segunda-feira (4), as centrais sindicais têm reunião prevista, em Brasília, com o relator, senador Paulo Paim (PT), do PL 2.099/23, cujo propósito é estimular a oposição, pelos trabalhadores, da taxa ou contribuição assistencial. Trata-se de ação antissindical.

Quem está à frente dessa articulação antissindical é o senador Rogério Marinho (PL-RN), que foi relator da contrarreforma trabalhista, em 2017, quando deputado federal.

Marinho foi o relator do projeto na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e trabalha em 2 frentes: a primeira é que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) trouxe de volta a contribuição sindical. Isso não é verdade, pois a assistencial depende de decisão de assembleia dos trabalhadores. A sindical era taxa compulsória anual
.

SINPROESEMMA denuncia manobra do governo do estado do Maranhão que pode retirar R$1 bilhão do valor do Precatório do FUNDEF

 


A assessoria jurídica do Sinproesemma e da Frente Norte Nordeste da Educação já entrou com uma petição contestando a tentativa de golpe promovida pelo Governo Estado do Maranhão nos Precatórios do Fundef.

Na noite desta quinta-feira, 29 de fevereiro, o Governo de Carlos Brandão entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) com a intenção de não pagar o Precatório do Fundef de forma global, com juros e mora, ou seja, o governo quer embolsar quase 1 bilhão de reais que pertencem aos professores, conforme determina a Lei.

Destrinchando ainda mais os valores, dos R$ 1.742.261.837,49 (um bilhão, setecentos e quarenta e dois milhões, duzentos e sessenta e um mil, oitocentos e trinta e sete reais e quarenta e nove centavos) o governo quer que os recursos sejam depositados em três contas diferentes, sendo uma para os 40% referentes a manutenção da educação no valor de R$ 324.049.479,41 (trezentos e vinte e quatro milhões, quarenta e nove mil quatrocentos e setenta e nove reais e onze centavos); 60% para o rateio dos professores no valor de R$ 486.074.219,12 (quatrocentos e oitenta e seis milhões, setenta e quatro mil duzentos e dezenove reais e doze centavos); e os juros e mora no valor de R$ 932.138.138,96 (novecentos e trinta e dois milhões, cento e trinta e oito mil cento e trinta e oito reais e noventa e seis centavos).

No entanto, o valor que deveria ser rateado para os professores, de forma global, com juros e mora, é de R$ 1.045.357.102,49 (um bilhão, quarenta e cinco milhões, trezentos e cinquenta e sete mil e quarenta e nove reais), ou seja, o governo quer desviar R$ 559.282.883,37 (quinhentos e cinquenta e nove milhões, duzentos e oitenta e dois mil, oitocentos e oitenta e três reais e trinta e sete centavos), que pertencem aos professores.

O advogado Aldairton Carvalho, explica o teor do recurso interposto pela banca de assessoria jurídica do Sinproesemma, manifestando total repulsa da infundada manobra do Estado do Maranhão de tentar segregar os valores dos recursos do FUNDEF, especialmente por se revelar manifestamente divergente da legislação atual, bem como ferir, frontalmente, o direito e os interesses da categoria dos profissionais do magistério maranhense.

“Pedimos que o STF INDEFIRA o pedido de segregar o valor do precatório do FUNDEF formulado pelo Estado do Maranhão; reconheça que os recursos do FUNDEF, obtidos na presente demanda, sejam aplicados conforme preceitua Lei Estadual nº 11.735/2022; a Lei Federal nº 14.113/2020 (incluído pelo art. 1ª, da Lei 14.325/22); e o parágrafo único, do art. 5º, da Emenda Constitucional nº 114/2021; determine que o valor da primeira parcela indicada pelo Estado do Maranhão (R$ 1.742.261.837,49) seja dividida nas seguintes proporções: 60% (sessenta por cento – R$ 1.045.357.102,49) para o rateio entre os profissionais do magistério, cujo valor deverá ficar bloqueado; e caso o valor da primeira parcela a ser depositado em favor do Estado do Maranhão seja superior ao valor indicado pelo próprio ente estatal, na petição de id. 49b4b3bf (Peça 193), que seja conferida a devida proporção pleiteada pelo sindicato, conforme item anterior”, peticionou Aldairton.


Segundo o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, essa tentativa do Estado em não pagar o valor de forma global mostra a real intenção dos governos, em não pagar o que a lei determina.

“Isso corrobora com a nossa fala de que esse dinheiro não vem de graça, e sim de uma grande luta sindical, tanto política quanto jurídica. É por isso que estamos nos manifestando no Supremo contra essa medida e lutaremos para que o governo reconheça que os 60% é da integralidade e não da metade. Não vamos nos calar e seguiremos lutando para que os recursos dos Precatórios do Fundef venham de forma integral e que os professores não sejam prejudicados no seu direito. Seguiremos na luta firme”, ratificou Oliveira.