Lula é eleito presidente do Brasil pela terceira vez com mais de 60 milhões de votos


Neste domingo (30), dia do segundo turno da eleição, Lula (PT) foi eleito presidente da República pela terceira vez. Com 99,95% das urnas apuradas, o petista teve 60.313.340 (50,90%) dos votos válidos e foi para a Avenida Paulista comemorar com os eleitores. 

O perdedor, o presidente Jair Bolsonaro (PL), teve 58.189.292 (49,10%) dos votos válidos.

Lula teve mais de 2 milhões de votos do que o segundo colocado e bateu seu próprio recorde. Em 2006, Lula teve 58.295.042 votos, numericamente a maior votação da história do Brasil.

Enquanto o petista é o primeiro brasileiro a ser eleito três vezes presidente pelo voto direto - venceu em 2002 e 2006 -, Bolsonaro é o primeiro presidente a perder uma reeleição no exercício do mandato.

Esta é a quinta eleição do PT para a chefia do país, desde 2002, duas vezes com Lula e duas com a ex-presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014).

No primeiro turno Lula teve 52,7 milhões de votos (48,43%), contra 51 milhões de Bolsonaro (43,2%). A maior votação do petista foi na Região Nordeste, onde teve 66,7% dos votos, contra 29,7% de Bolsonaro.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, parabenizou Lula pela eleição e afirmou, em postagem no Twitter, "que está ansioso apra trabalhar junto". Veja no final, outras mensagens de líderens internacionais.

No Dia do Servidor Público dirigentes da CTB ressaltam importância de eleger Lula


Hoje, sexta-feira, 28 de outubro, é o Dia do Servidor Público. Ao falar sobre a data, dirigentes da CTB comemoraram a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras na função pública na luta contra a PEC 32 e ressaltaram a importância de eleger Lula para sepultar a reforma administrativa de Jair Bolsonaro, revogar o Teto dos Gastos, acabar com o congelamento dos salários, valorizar o serviço público e o servidor e reverter os retrocessos impostos ao longo dos últimos anos.

O Dia do Servidor foi instituído no governo do presidente Getúlio Vargas pelo Conselho Federal do Serviço Público Civil, instituído pela Lei 284, de 28 de outubro de 1936. Em 28 de outubro de 1939, Vargas lançou o Decreto-Lei nº 1.713, que dispõe sobre os direitos e deveres dos que prestam serviços públicos. Em 1943, também em 28 de outubro, o Dia do Servidor Público foi incluído no calendário oficial do país mediante a edição do Decreto-Lei 5.936.

Confira abaixo o depoimento dos dirigentes da CTB sobre a data:

João Paulo Ribeiro, secretário dos Serviços Públicos e dos Trabalhadores Públicos

“No dia 28 de outubro, é preciso comemorar a unidade dos trabalhadores do serviço público das três esferas de poder e de governo. O servidor público é o aplicador das políticas públicas. Nós da CTB estivemos junto com as outras centrais para resistir e pressionar contra a PEC 32 em agosto de 2021.

O serviço público não teve e mesa de negociação durante os 4 anos desse governo. A principal luta do serviço público hoje é para implementação da negociação coletiva do serviço público. A luta da CTB é pela implementação da Convenção 151, que obriga os governos e gestores a promover mesa e negociação.

Hoje, a maioria das greves no serviço público é para abrir diálogo para negociação, o que mostra a grande relevância do tema para todos nós.”

Flauzino Antunes, secretário de relações de trabalho da CTB

“A reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro é terrível para a sociedade como um todo, pois tornará a prestação do serviço público mais precária ao acabar com garantias como estabilidade e concurso público, que foram fundamentais no combate à pandemia e à produção de vacinas. Apesar do dia do servidor público, não temos o que comemorar. Durante o governo Bolsonaro só sofremos ataques e retrocessos, não houve negociação salarial ou reajuste e houveram poucos concursos. Além da perda de direitos, aumentaram os casos de perseguição, assédio moral, eleitoral e sexual.”

Antônio Augusto, membro da diretoria executiva da CTB

“Em primeiro lugar, a importância de eleger um governo público é garantir a manutenção dos serviços públicos. O governo Bolsonaro e sua política condena o serviço público à morte, assim como direitos sociais fundamentais previstos no artigo 6º da Constituição, conquistados com muita luta. O governo, por meio do ministro Paulo Guedes, já colocou como principal bandeira a reforma administrativa, que ataca os servidores e os direitos fundamentais. Eleger Lula é garantir o previsto na Constituição Cidadã, que são os direitos fundamentais e os serviços públicos.”

Fonte: Portal CTB

Centrais Sindicais querem campanha de prevenção e combate ao assédio eleitoral em rádio e televisão e solicitam audiência com presidente do TSE


As centrais sindicais manifestaram preocupação diante da explosão de denúncias de assédio eleitoral patronal para constrager trabalhadores e trabalhadoras a votar em Jair Bolsonaro. Por isto encaminharam correspondência ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre Moraes, sugerindo que o Tribunal viabilize a realização de uma campanha de combate à prática criminosa nas redes de rádio e TV e solicitaram uma reunião com Moraes para debater o problema. 

Leia abaixo a íntegra do Documento apresentado.

À Sua Excelência o Senhor Ministro Alexandre de Moraes
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral
Solicitação das Centrais Sindicais para divulgação de campanha contra assédio eleitoral
Excelentíssimo Senhor

As Centrais Sindicais requerentes, reconhecidas pela Lei nº 11.648, de 31 de março de 2008,
participam de fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social. Possuem,
ainda, notória atuação na defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora no Brasil.

Tendo em vista o número crescente de denúncias de assédio eleitoral – as formalizadas por
meio da página da internet do Ministério Público do Trabalho já somam mais de mil e várias estão
documentadas com vídeos – e a proximidade do segundo turno das Eleições Gerais de 2022, é
imprescindível uma ação contundente e urgente do Tribunal Superior Eleitoral na defesa da
liberdade de convicção política e do direito fundamental ao voto livre e secreto.

As Centrais Sindicais, preocupadas com a situação, já criaram canal de denúncia para acesso
de todos os trabalhadoras e as trabalhadoras: www.assedioeleitoralecrime.com.br

Por tais razões, as Centrais Sindicais Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, União
Geral dos Trabalhadores – UGT, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Central dos
Sindicatos Brasileiros – CTB, e Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST solicitam a
veiculação de campanha de prevenção e combate ao assédio eleitoral em rádio e televisão (Lei nº
9.504/1997, art. 93 e Res.-TSE nº 23.610/19, art. 115).

As Centrais signatárias aguardam manifestação, requerendo, desde já, audiência com Vossa
Excelência.

Respeitosamente,

Adilson Araújo, presidente da CTB – Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil

Sérgio Nobre, presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Oswaldo Augusto de Barros, presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Álvaro Egea, Secretário Geral da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiro

Fonte: Portal CTB