Escritório da OIT no Brasil terá novo diretor a partir de janeiro de 2023

Pinheiro, que está na OIT desde 2005, passou pela OCDE
e atuou em entidades como o Banco Mundial e o BID

A partir do próximo domingo, 1º de janeiro, o economista Vinícius Carvalho Pinheiro assumirá o Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil. O brasileiro vai substituir o Martin Georg Hahn, no cargo desde março de 2018. Por sua vez, o alemão terá novas funções na sede da OIT em Genebra, na Suíça.

De 2020 até este ano, Pinheiro foi diretor regional da OIT para a região da América Latina e Caribe. Antes disso, ocupou os cargos de representante especial da OIT na Organização das Nações Unidas (ONU) e de diretor do escritório da OIT para as Nações Unidas em Nova York. Lá, foi responsável por promover questões de trabalho decente como parte dos chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Assim, o economista e novo coordenador da OIT no Brasil fala em diálogo social para enfrentar os desafios do país pós-pandemia. “Diante do contexto de polarização política e de lenta recuperação do trauma socioeconômico acarretado pela pandemia da covid-19, é fundamental a promoção de um pacto pela justiça social e pelo trabalho decente com foco na geração de empregos de qualidade e na inclusão social”, afirma.

Antes da OIT, na qual entrou em 2005, Pinheiro trabalhou como especialista em Previdência na Divisão de Mercados Financeiros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, atuou como consultor do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). No Brasil, foi secretário da Previdência Social (governo FHC).

Fonte:Redação RBA

2022: um ano duro, difícil, mas a esperança venceu

Paulo Sérgio Farias – presidente da CTB-RJ

Chegamos ao fim de mais um ano. E que ano. 2022 fica definitivamente na história como um dos anos mais terríveis para a humanidade, em especial para nós brasileiros.

O fascismo voltou à cena política com força na sociedade e também com expressão política. Diversos parlamentares e governos se elegeram e propagam ideias xenófobas, destilam ódio e exploram a classe trabalhadora.

O Brasil não ficou de fora. Jair Bolsonaro tentou de tudo nas últimas eleições para levar a cabo o projeto da ultradireita no país. Depois de 4 anos entregando o patrimônio, arrancando direitos, levando o povo à miséria, o Brasil se viu diante de uma encruzilhada histórica. Ou a consolidação da ultradireita no poder, a barbárie ou a alegria de volta, a esperança, um outro modelo de desenvolvimento. Vencida as eleições, novos desafios se voltam para a esquerda brasileira.

Para a classe trabalhadora está colocado o desafio de entender o jogo político desse governo multifacetado para que seja possivel revogar leis e decretos aprovados nos últimos seis anos, principalmente os contidos nas reformas trabalhistas e da Previdência, buscar constituir uma legislação que viabilize os empregos e uma política nacional de valorização dos sindicatos.

Não abriremos mão da unicidade sindical como buscaremos formas de sustentação material dos sindicatos. Sabemos que teremos muitas lutas pela frente. Mas de uma coisa temos muita certeza, o ambiente democrático se restabelecerá e nele, o diálogo terá espaço.

Boas lutas nesse próximo ano, reenergizados pela vitória eleitoral e com a esperanca renovada. Boas festas camaradas e lutemos todos como cetebistas que somos.

*Paulo Sérgio Farias – presidente da CTB-RJ

SINPROESEMMA finaliza 2022 mais forte, realiza reunião de Diretoria e debate Campanha Salarial 2023


A Direção Geral do Sinproesemma esteve reunida nesta quinta-feira, 15, onde debateu pautas importantes para a categoria dos trabalhadores em educação do Estado do Maranhão.

Para iniciar o encontro, o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, explanou sobre a conjuntura política e sindical e ainda um breve resumo dos precatórios do Fundef e do Fundeb, visto que o tema foi amplamente discutido no Encontro Estadual de Núcleo.

Ainda como ponto de pauta, a Direção Geral se debruçou na discussão da pauta da Campanha Salarial 2023 e os principais pontos que serão levados para a mesa de negociação com o Governo do Estado.

Baseada no tripé valorização profissional, formação e infraestrutura a direção do sindicato debateu minuciosamente sobre recomposição salarial, automaticidade das progressões, correção da tabela salarial, processos de aposentadoria, concurso público, entre outros vários pontos que irão compor a Pauta de Reivindicação da Campanha Salarial 2023 e que será apresentada e defendida pelo Sinproesemma.

Segundo o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, o sindicato faz o debate levantando os pontos necessários, tanto os que foram atendidos quanto aqueles pendentes e que norteiam a campanha salarial de cada ano.

“Fizemos uma reunião muito proveitosa, onde discutimos com a nossa direção geral, ponto a ponto, as principais pautas que serão levadas para a mesa de negociação com o Governo do Estado. Todas as ponderações foram levantadas e agora iremos tabular todos os apontamentos para montar uma pauta abrangente e que garanta todos os direitos dos nossos trabalhadores em educação”, afirmou Oliveira.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

Trabalhadores em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo de São Luís e Região lutam para realinhar sindicato na defesa dos verdadeiros interesses da classe

O Blog recebeu de Trabalhadores e Trabalhadoras sindicalizados ao SINPOSPETRO de São Luís nota pública dirigida aos Associados, à imprensa e à  sociedade. 

Na Nota os Associados e Associadas abordam as motivações da categoria adotadas a partir da  realização de Assembleia Geral Extraordinária da categoria no domingo  19.

Abaixo, a íntegra da Nota:

⁰Nota Pública

Trabalhadores em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo de São Luís e Região, em conjunto com a maioria dos diretores do segmento representativo da classe dos trabalhadores o SINPOSPETRO, realizaram uma ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA neste domingo dia 18 de Dezembro de 2022, na qual foi realizada no endereço Av. Jerônimo de Albuquerque, 110, Calhau, São Luís/MA., com o fim na qual foi deliberada sobre a pauta abaixo indicada:

1 - Tratou-se sobre a Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho contra o Sindicato (SINPOSPETRO/MA) de n° 0016249-24.2014.5.16.0015,suas consequências e descumprimento de decisões judiciais por parte do atual Presidente.

2 - Má conduta, malversação e/ou delapidação do patrimônio da entidade.

3 - Ausência de prestação de Contas da entidade pelo seu atual Presidente.

4 - Destituição do Presidente do SINPOSPETRO/MA, com a perda do Mandato, baseado no Art. 31, alíneas "a", "b", e "f", do Estatuto do SINPOSPETRO/MA, e consequentemente, cumprimento dos artigos 32, 33 e 34, do referido diploma normativo interno.

5 - Eleição de novo Presidente e órgãos de direção, deliberativos e fiscais previstosno Estatuto da entidade.

A má conduta do senhor Elison Nunes atual Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo de São Luís e Região, reflete hoje na situação deprimente na qual se encontra o Sindicato da categoria, de portas fechadas, sem ter um telefone a disposição dos trabalhadores para o trabalhador se comunicar com o seu Sindicato, setor jurídico sem funcionar devido o não pagamento dos honorários advocatícios, débitos com todas as operadoras de telefonia e outros fatos constatados.

Nesta Assembleia Geral Extraordinária a categoria deliberou pela perda do mandato do atual Presidente Elison Nunes e em seguida elegendo na linha sucessória o 1° Secretário Geral do Sindicato Walquim Rocha (Pinto da Vila), como novo Presidente do Sindicato.

Decisão essa tomada pela categoria dos trabalhadores em postos de combustíveis será encaminhada a Justiça do Trabalho para assim tomar valer o que foi aprovado pela categoria que se fizeram presentes na ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA.

Observação do Blog: Até o momento da publicação desta Nota no Blog o SINPOSPETRO não havia publicado nenhuma resposta sobre esses fatos.

SINPROESEMMA fecha parceria com Plano Odontológico ODONTOMAX


Sinproesemma firmou convênio com o plano Odontomaxi e passa a oferecer uma rede credenciada ampla e coberturas de 100%, sem coparticipação.

O plano Odontomaxi cobre procedimentos como radiografia panorâmica, próteses (núcleo metálico [pino], coroa provisória em resina acrílica e coroa de cerômero) entre outros.

O plano Odontomaxi possui rede credenciada em mais de 30 cidades maranhense, além de 22 Estados e no Distrito Federal.

É o Sinproesemma ampliando ainda mais a sua rede de convênio e disponibilizando mais benefícios para os associados e dependentes.

Centrais sindicais se reúnem com Lula para garantir direitos aos trabalhadores


A CTB e as principais centrais sindicais do país se reúnem nesta quinta-feira (1º), em Brasília, com o presidente Lula. O encontro acontece no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição.

As instituições integram o grupo técnico de Trabalho, que propõe o abandono das pautas do governo Bolsonaro, que esmagaram trabalhadores, servidores e entidades de classes.

O objetivo é restaurar o pleno emprego e as garantias asseguradas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre os exemplos estão a regulamentação dos serviços de aplicativos e mudanças nas regras de concessão de aposentadorias e pensões.

Além da CTB, participam da reunião instituições como a CUT, Força Sindical e UGT.

Fonte: Portal CTB

Nota das centrais sindicais: salário mínimo e PEC da Responsabilidade Social


As Centrais Sindicais reunidas no dia 25 de novembro de 2022, em São Paulo, declaram seu apoio a aprovação urgente da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) da Responsabilidade Social e à retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo. Propomos que o valor do salário mínimo em 2023 seja de R$ 1.342,00, considerando a estimativa da inflação de 2022 somado ao PIB de 2021.

Não concordamos com o falso debate instituído em torno da PEC sobre a responsabilidade fiscal versus a responsabilidade social. A responsabilidade fiscal não pode ser às custas dos trabalhadores e trabalhadoras, da população mais pobre, nem tão pouco dos investimentos necessários para reconstrução do país. Ao contrário, as medidas previstas na PEC contribuem para a retomada do crescimento econômico nacional.

A aprovação da PEC libera recursos para programas que atualmente estão praticamente zerados no orçamento de 2023, como: farmácia popular, merenda escolar, programa Minha Casa, Minha Vida e o aumento real do Salário Mínimo.

A Política de Valorização do Salário Mínimo que vigorou entre 2007 a 2019, instituída a partir de negociação com o movimento sindical brasileiro, tem um enorme alcance como política pública, atingindo cerca de 60 milhões de pessoas entre assalariados, servidores, beneficiários da Previdência e de outros beneficiários de políticas sociais.

A elevação do piso nacional contribuiu para reduzir as desigualdades salariais entre homens e mulheres, negros e não negros, entre regiões, com impacto positivo sobre os reajustes dos pisos salariais das diversas categorias de trabalhadores e de aposentados e pensionistas. Junto com o Bolsa Família, é reconhecida como um dos fatores mais importantes para o aumento da renda da população mais pobre e por induzir a ampliação do mercado consumidor interno, fortalecendo a economia brasileira. A política estabeleceu, ao mesmo tempo, uma regra permanente e previsível, promovendo uma recuperação gradativa.

O ano de 2022 foi marcado por forte carestia que resultou em perda do poder de compra da classe trabalhadora, aumento da insegurança alimentar e aumento da inadimplência do orçamento das famílias. A recomposição da renda da classe trabalhadora é condição fundamental para a retomada do crescimento econômico com justiça social.

Por esses motivos, as Centrais Sindicais defendem o reajuste do salário mínimo em 2023, com aumento real e o estabelecimento de uma mesa de negociação para construir uma nova política de valorização permanente do salário para os próximos anos.

As Centrais Sindicais conclamam os parlamentares a se somarem na justa luta da classe trabalhadora e de todo povo brasileiro, aprovando a PEC da responsabilidade social.

São Paulo, 25 de novembro de 2022

Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)

Antônio Neto, Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

Nilza Pereira, Secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

José Gozze, Presidente da Pública Central do Servidor

SINPROESEMMA alerta para novo golpe envolvendo ações judiciais

Perfil falso criado pelos criminosos

O Sinproesemma alerta para mais uma tentativa criminosa de golpe contra os trabalhadores em educação. Nessa nova tentativa, os golpistas elaboraram um perfil falso de whats app, com a imagem do presidente do Sinproesemma e uma logomarca antiga do sindicato.

No perfil falso, a partir do número de telefone (98) 99204 2282, os golpistas “informam” sobre supostas “atualizações de processos” relacionados a Fundef, retroativos salariais e processo de ressarcimento.

Os golpistas detêm informações privilegiadas dos processos dos trabalhadores em educação e sugerem entrar em contato através do número disponibilizado por eles.

O Sinproesemma solicita que quaisquer informações sobre ações judiciais sejam realizadas através da assessoria jurídica do Sinproesemma, que funciona de segunda a sexta-feira na sede administrativa do sindicato ou então através do telefone do Sinproesemma 3221 2427 / 3221 4648 ou ainda pelo whats app do setor jurídico no telefone 99114 7081.

A direção do Sinproesemma informa ainda que todas as medidas policiais e jurídicas já estão sendo tomadas para que os responsáveis sejam punidos.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

“Lula é o único capaz de dar voz a um projeto nacional de desenvolvimento com centralidade de atenção à valorização do trabalho e do trabalhador”, diz Adilson Araújo da CTB

Adilson Araújo é Presidente Nacional da CTB

A plataforma de construção para um Brasil novo começa pela urgência da valorização do salário mínimo, com a correção da tabela do Imposto de Renda e com a garantia do Bolsa Família, como explica Adilson Araújo, presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e membro da direção nacional do PCdoB.

Convocado para integrar o Grupo Técnico de transição do governo Lula (PT) na área do Trabalho, o bancário da Bahia falou ao Portal Vermelho sobre as perspectivas e prioridades que já estão sendo debatidas pela transição.

Bases de construção

A partir dos grupos técnicos da transição, as bases de construção em cada área serão definidas. Todas têm a responsabilidade de oferecer um diagnóstico do que foi encontrado, de acordo com o que foi feito e do que será deixado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

Apesar disso, o que já todos sabem, como aponta Adilson, é que o “saldo político do governo Bolsonaro é um desastre”.

Com 33 milhões de pessoas no mapa da fome, a inflação dos alimentos que avança a cada dia e o desemprego e a informalidade que assolam o país, o desafio do próximo governo será enorme.

No entanto, o dirigente sindical aponta que a vitória de Lula foi a resposta das camadas populares da sociedade para enfrentar este momento.

“Lula é o único capaz de dar voz a um projeto nacional de desenvolvimento com centralidade de atenção à valorização do trabalho e do trabalhador”, afirma.

Contemplando as diversas vozes que compreendem a frente ampla que apoiou o presidente eleito, Adilson reforça que os grupos de trabalho se colocam, em uma primeira etapa, na construção de bases a partir da realidade atual.

“É um trabalho que se coloca diante da urgência e da emergência orçamentária, já que a PEC da Transição está vocacionada a atender a um pleito imediato, que é resolver o problema da fome, garantir os recursos do Bolsa Família e o reajuste do salário mínimo”, esclarece.

Ministério do Trabalho

O grupo pelo qual Adilson faz parte está voltado para apurar o cenário em que o Ministério do Trabalho e Previdência se encontra.

“Não temos dúvida de que o Ministério do Trabalho reflete todo o processo de desmonte, de desnacionalização e de desregulamentação do Direito do Trabalho”, critica o presidente da CTB.

Nesse sentido, a extinção de direitos da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) com a Reforma Trabalhista, assim como os desdobramentos da Reforma da Previdência e da aprovação da terceirização generalizada e irrestrita são alvo de investigação do grupo técnico.

“Isso afetou a massa salarial dos trabalhadores, ajudou a elevar o número de trabalhadores informais e desalentados, bem como contribui para uma taxa de desemprego elevada”.

Reforma Trabalhista

Conforme lembra Adilson Araújo, o presidente eleito assumiu o compromisso de tratar sobre o “entulho autoritário” que ganhou voz com a Reforma Trabalhista.

“Prometeram com a Reforma Trabalhista segurança jurídica para fortalecer a negociação coletiva e gerar empregos, mas essas encomendas não vieram e não virão, até porque nós empreendemos uma derrota política que justifica trilharmos uma perspectiva de um novo tempo”, afirma.

Segundo o cetebista, será fundamental discutir no grupo técnico o direito ao custeio sindical, assim como a representação pelos sindicatos nas negociações. Outro ponto de debate é a ultratividade, que garante a manutenção de direitos do acordo ou convenção coletiva até a renovação.

“Para o movimento sindical, substancialmente, é necessário que a gente tenha a garantia da ultratividade dos acordos, porque, com o fim da ultratividade, a maioria dos acordos e das convenções coletivas não foram renovados. Tudo a pretexto dos patrões imporem a subtração de direitos”, diz.

Novas regulamentações

Com as novas tecnologias que se inserem no mundo do trabalho, a questão dos trabalhadores por aplicativos também deve permear o debate sobre novas regulamentações. A finalidade é garantir direitos a estes trabalhadores essenciais que, geralmente, são mal remunerados e não tem nenhum respaldo das empresas pela qual prestam serviços.

“As mudanças contemporâneas que ganharam maior espaço com a pandemia sugerem a necessidade de discutirmos a regulamentação dos trabalhadores por aplicativos. É uma questão que faz parte da agenda que devemos construir nesse próximo período e que vai exigir muita mobilização social”, completa Adilson Araújo, presidente da CTB.

Grupo Técnico de Trabalho

Confira os nomes que compõe o grupo técnico de trabalho na transição do governo Lula:

Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
André Calixtre, pesquisador do Ipea;
Clemente Gantz Lucio, ex-diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE);
Fausto Augusto Júnior, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE);
Laís Abramo, socióloga, ex-diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal, diretora da OIT no Brasil e especialista regional em Gênero e Trabalho da OIT para a América Latina;
Miguel Torres, presidente da Força Sindical;
Patrícia Vieira Trópia, docente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia;
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Sandra Brandão, economista, mestre em Economia pela Unicamp;
Sérgio Nobre, presidente Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Equipe de transição de governo escala nomes das centrais sindicais

Equipe de transição

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou, nesta quarta-feira (16), novos grupos técnicos e a lista de novos nomes para a equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O GT Trabalho é composto por: Adilson Araújo (CTB, presidente), André Calistre (Ipea, pesquisador), Clemente Lúcio (Fórum das Centrais Sindicais, assessor), Fausto Augusto Junior (Dieese), Laís Abramo (OIT), Miguel Torres (Força Sindical, presidente), Patrícia Vieira Trópia (UFU, professora), Ricardo Patah (UGT, presidente), Sandra Brandão (Unicamp, professora) e Sergio Nobre (CUT, presidente).

Mais grupos temáticos

Os GT (grupos de trabalhos), que reúnem nomes técnicos e políticos, foram divididos por áreas temáticas: Trabalho, Educação, Esportes, Infraestrutura, Juventude, Cidades, Cultura, Subgrupo de Infância (em Direitos Humanos).

Há, ainda, os grupos de Agricultura, Assistência Social, Cidades, Ciência, Comunicação, Cultura, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Regional, Economia, Educação, Igualdades Racial, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas; Mulheres, Justiça, Planejamento, Orçamento e Gestão; Segurança Pública, Minas e Energia, Meio Ambiente, Povos Originários, Pesca, Saúde, Transparência e Turismo.

Os grupos vão se reunir para apresentar diagnóstico dos problemas de cada área temática e, em seguida, irão propor soluções. Os GT não são deliberativos.

Ao todo, 31 grupos técnicos vão debater e produzir subsídios para elaboração de relatório final de transição que que vai ser entregue em dezembro ao presidente e vice eleitos e ministros indicados.

Gabinete de Transição

O gabinete de transição, com base na Lei 10.609/02, é o órgão estabelecido sempre que há troca de presidente da República. A função desse gabinete é organizar a troca de governo, a partir de informações da gestão atual.

Os membros desse gabinete, apesar de manterem relações próximas com os ministérios respectivos aos temas, não necessariamente serão ministros do novo governo sob chefia do presidente eleito Lula.

Fonte: DIAP

SINPROESEMMA realiza com sucesso 3a Edição de Curso de Formação Sindical em São Luís








O Sinproesemma, através da Secretaria de Formação, realizou a terceira etapa do Curso de Formação Sindical nos dias 11 e 12 de outubro, no Hotel Santos Dumont. Durante os dois dias de evento a direção geral do sindicato discutiu sobre conjuntura política, resultado das eleições de 2022 e Direitos Trabalhistas, Sindical e Previdenciário. As palestras foram ministradas pelo professor e advogado Geraldo Santana, ex-presidente do Sinpro-GO e assessor jurídico da Contee.

A terceira etapa do Curso de Formação Sindical, realizada pelo Centro de Estudos Sindicais (CES), fecha o ciclo de estudos que tem como objetivo estimular a importância da militância sindical, apontar o papel dos sindicatos na construção da consciência de classe e discutir o fortalecimento das bases sociais da democracia.

Segundo o secretário de formação sindical, Amarildo Silveira, a terceira etapa da formação foi um sucesso e alcançou os objetivos esperados.

“A gente entende que formação é fundamental para a emancipação do trabalhador. A gente vive dia conturbados e as relações de trabalho foram extremamente prejudicadas pelas reformas feita pelo governo Bolsonaro e precisamos entender esse cenário para poder lutar por aquilo que é direito do trabalhador. A formação ajudou a compreender esse processo e a importância do trabalhador dentro da construção de uma sociedade melhor e com a nossa efetiva participação”, apontou Amarildo.

O coordenador do núcleo de Nova Olinda do Maranhão, Professor Francisco Gerrá chamou a atenção da vasta bagagem e conhecimento disponibilizado pelo palestrante professor Geraldo Santana.

“Muito boa e proveitosa a terceira etapa do curso de formação. Foram informações muito interessante que contribuíram para entendermos esse momento em que estamos vivendo e a projeção dos desafios que iremos enfrentar nos próximos anos. Agora, os diretores presentes vão ser pulverizadores dessas informações nos mais diversos municípios maranhenses”, disse Gerrá.

Para o palestrante, professor Geraldo Santana, foi um momento impar e inesquecível.

“Um curso de altíssimo nível com efetiva participação nas discussões com todos os trabalhadores em educação. Temos a convicção de que conseguimos alcançar o objetivo dessa formação e tenho certeza que o curso terá desdobramento e o nosso diálogo servirá de base para as futuras mobilizações do Sinproesemma, porque temos um Brasil para reconstruir. Aqui vivi um momento impar e inesquecível nos meus quase 50 anos de militância sindical”, pontuou Santana.

Já o presidente do Sinproesemma, professor Raimundo Oliveira, exaltou o nível das discussões no curso de formação.

“O fim desse ciclo de formação consolidou o conhecimento da direção do Sinproesemma e com isso, o fortalecimento da luta em busca da garantia de políticas públicas e de valorização dos trabalhadores”, frisou Oliveira.



Para acessar mais fotos do evento, clique aqui.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

Pacto pela Democracia: A sociedade brasileira reafirma seu compromisso com a democracia


O Pacto pela Democracia é uma plataforma da sociedade civil que reúne diversas organizações sindicais, da imprensa, movimentos sociais, associações, ONGs, dentre outros, na defesa da vida política e democrática no Brasil. A CTB integra essa iniciativa que, neste dia 8 de novembro, lançou uma nota conjunta reafirmando o resultado das eleições nacionais e a legitimidade do processo democrático. Leia a íntegra abaixo:


No último dia 30 de outubro de 2022, o Brasil concluiu uma das eleições nacionais mais desafiadoras de sua história. A soberania popular foi consumada e a jornada cívica transcorreu com ampla participação, transparência e segurança. Desde a redemocratização, a realização de cada eleição é reconhecida como um direito inalienável e celebrada como uma conquista democrática vital à construção do país. Agora, este sentimento se renova. Após quatro anos de ataques à democracia, aos valores da convivência democrática e às instituições da República, a sociedade brasileira reafirma o seu compromisso e protagonismo cívico, concluindo este ciclo eleitoral com êxito inegável.

Ao longo dos últimos quatro anos o Brasil passou por um intenso processo de recessão democrática, impulsionado por um governo abertamente autoritário. Tal cenário demandou de todos os setores da sociedade civil brasileira um esforço hercúleo de resistência, resiliência e compromisso com a construção democrática herdada por nossa geração, mesmo em meio à maior pandemia de nossa história e a um contexto de crises sanitária, política, econômica e social sobrepostas.

Organizações e movimentos sociais, entidades de classe, imprensa, agentes políticos, academia e setores empresariais uniram-se em frentes, coalizões e redes em defesa da democracia e dos direitos fundamentais. Aplacamos parte considerável dos retrocessos em agendas vitais ao país. Estivemos ao lado de instituições de Estado, entidades internacionais e vozes relevantes da sociedade que se levantaram contra os avanços autoritários em curso. Como parte de uma ampla articulação, enfrentamos o peso da máquina pública posta a favor de um projeto autocrático e o abuso de poder econômico e político para proteger a integridade do processo eleitoral brasileiro. Confrontamos a violência de redes poderosas de desinformação, bem como ataques e perseguições a organizações, ativistas e jornalistas. E mesmo assim, logramos criar um ambiente de normalidade para a realização de eleições livres e íntegras.

Nem mesmo os ataques à credibilidade do sistema eleitoral, o assédio a eleitores por parte de empresários e líderes religiosos, o boicote e a má-fé de agentes públicos foram capazes de enfraquecer a aposta da sociedade brasileira na democracia. Conquistado em quase 400 cidades, a mobilização pelo acesso gratuito ao transporte público no dia do pleito foi um importante elemento na garantia do exercício do voto. A população brasileira compareceu em peso recorde às urnas e renovou seu empenho em favor da Constituição Federal e do regime das garantias, das liberdades e da pluralidade. Agora, espera-se que as instituições competentes apurem as infrações praticadas em âmbito eleitoral, aplicando as correspondentes responsabilizações a quem as tiver cometido, sem distinção de cargo ou relevância hierárquica.

A lisura do nosso sistema eleitoral foi reconhecida mundo afora, por diversos países, blocos multilaterais, observadores e organismos internacionais, e exaltada por lideranças de todo o espectro político e setores sociais brasileiros. Lamentamos que o mesmo não tenha sido feito, de forma explícita, pelo Presidente da República e seus apoiadores mais radicalizados, amotinados em estradas e vias públicas, gerando incômodos e prejuízos ao país.A sociedade civil seguirá zelando por um processo de transição construtivo e respeitoso, ao mesmo modo que incansável no reforço e na reconstrução das bases que retomem a trilha do enraizamento e aprofundamento democráticos no país. Será preciso trabalhar junto à população brasileira pela recuperação do sentido de convivência e destino partilhados, com a promoção da tolerância e do pluralismo; junto às instituições, pelo aperfeiçoamento do sistema político, e dos meios de participação, transparência e controle social, mecanismos fundamentais para o fortalecimento da democracia. Assim, as organizações sociais, abaixo subscritas, vêm a público reafirmar o seu compromisso com o Brasil.

Assinam:

4daddy

Agência Ambiental Pick-upau

Aliança Nacional Lgbti+

All Out

Associação Brasileira de Famílias homotransAfetivas

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji)

Associação Brasileira de ONGs (Abong)

Atados

AVAAZ

Cenpec

CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL (CTB)

Centro de Convivência É de Lei

CENTRO POPULAR DE DIREITOS HUMANOS – CPDH

Climate Reality Project Brasil

Coalizão Brasil por Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia

Conectas Direitos Humanos

CSB – CENTRAL DOS SINDICATOS BRASILEIROS

CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil

CTI – Centro de Trabalho Indigenista

CUT – Central Única dos Trabalhadores

Elas No Poder

Força Sindical

Grupo MOL

Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor

Institito de Desenvolvimento Sustentável Baiano – IDSB

Instituto 215

Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico – IBDU

Instituto Cidades Sustentaveis

Instituto Clima de Eleição

Instituto de Defesa do Direito de Defesa

Instituto de Referência Negra Peregum

INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Instituto Hori Educação e Cultura

Instituto Igarapé

Instituto Marielle Franco

Instituto Physis – Cultura & Ambiente

Instituto Piracicabano de Estudos e Defesa da Democracia

Instituto Pro Bono

Instituto Sou da Paz

Instituto Vamos Juntas

Instituto Vladimir Herzog

Intersindical central da classe trabalhadora

Kurytiba Metropole

LabHacker – Laboratório Brasileiro de Cultura Digital

LAUT – Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo

Movimento Acredito

Movimento do Ministério Público Democratico – MPD

Movimento Político pela Unidade

MPpU – Movimento Político pela Unidade

NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Observatório do Clima

Observatório Político e Eleitoral (OPEL)

Open Knowledge Brasil

Oxfam Brasil

Plan International Brasil

PNBE -Pensamento Nacional das Bases Empresariais

ponteAponte

PÚBLICA Central do Servidor

Rede Brasileira de Conselhos -RBdC

Rede Justiça Criminal

SEJA DEMOCRACIA/IMJA

TETO Brasil

UGT – União Geral dos Trabalhadores

Washington Brazil Office

WWF Brasil

Em nota unificada, Centrais sindicais se posicionam sobre bloqueios criminosos nas estradas


Em nota unificada, centrais sindicais se posicionam sobre bloqueios nas estradas. 

Destacam que o movimento sindical não aceita provocações, radicalismos e reforçam a importância do Congresso Nacional e do STF na busca de soluções republicanas. 

Leia a íntegra:

Eleições legítimas e povo soberano

As centrais sindicais signatárias reafirmam a defesa da democracia e do legítimo processo eleitoral de 30 de outubro, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da República, cujo mandato se iniciará em 1º de janeiro de 2023.

O segundo turno das eleições de 2022 ficará marcado na história do Brasil como o momento em que a democracia, a busca pela paz, pela justiça social e a normalidade política retornam pela vontade legítima e soberana do povo brasileiro.

Tendo em vista que as eleições em todo Brasil foram legítimas, democráticas, transparentes e reconhecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e que todos devem se submeter à vontade soberana do povo e do eleitorado.

Não podemos aceitar uma espécie de 3º turno que setores políticos isolados do bolsonarismo tentam, numa estratégia golpista e antidemocrática, submeter a sociedade brasileira através de tumultos, bloqueios de rodovias e outras manifestações sem respaldo político e popular.

É inaceitável e criminosa a posição adotada por setores partidarizados dos órgãos de segurança – em especial da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – que prevaricam no cumprimento de suas funções e obrigações legais e constitucionais.

Conclamamos urgentemente que os governos federal e estaduais, as instituições democráticas, em todas as formas da Lei, adotem todas as providências, e o retorno da normalidade para garantir o respeito à democracia e ao resultado das eleições.

É importante destacar que o movimento sindical não aceite provocações e radicalismos e reforçam a importância do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) na busca de soluções republicanas.

Estaremos vigilantes para garantir o respeito à democracia e o resultado das eleições.

Lula é eleito presidente do Brasil pela terceira vez com mais de 60 milhões de votos


Neste domingo (30), dia do segundo turno da eleição, Lula (PT) foi eleito presidente da República pela terceira vez. Com 99,95% das urnas apuradas, o petista teve 60.313.340 (50,90%) dos votos válidos e foi para a Avenida Paulista comemorar com os eleitores. 

O perdedor, o presidente Jair Bolsonaro (PL), teve 58.189.292 (49,10%) dos votos válidos.

Lula teve mais de 2 milhões de votos do que o segundo colocado e bateu seu próprio recorde. Em 2006, Lula teve 58.295.042 votos, numericamente a maior votação da história do Brasil.

Enquanto o petista é o primeiro brasileiro a ser eleito três vezes presidente pelo voto direto - venceu em 2002 e 2006 -, Bolsonaro é o primeiro presidente a perder uma reeleição no exercício do mandato.

Esta é a quinta eleição do PT para a chefia do país, desde 2002, duas vezes com Lula e duas com a ex-presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014).

No primeiro turno Lula teve 52,7 milhões de votos (48,43%), contra 51 milhões de Bolsonaro (43,2%). A maior votação do petista foi na Região Nordeste, onde teve 66,7% dos votos, contra 29,7% de Bolsonaro.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, parabenizou Lula pela eleição e afirmou, em postagem no Twitter, "que está ansioso apra trabalhar junto". Veja no final, outras mensagens de líderens internacionais.

No Dia do Servidor Público dirigentes da CTB ressaltam importância de eleger Lula


Hoje, sexta-feira, 28 de outubro, é o Dia do Servidor Público. Ao falar sobre a data, dirigentes da CTB comemoraram a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras na função pública na luta contra a PEC 32 e ressaltaram a importância de eleger Lula para sepultar a reforma administrativa de Jair Bolsonaro, revogar o Teto dos Gastos, acabar com o congelamento dos salários, valorizar o serviço público e o servidor e reverter os retrocessos impostos ao longo dos últimos anos.

O Dia do Servidor foi instituído no governo do presidente Getúlio Vargas pelo Conselho Federal do Serviço Público Civil, instituído pela Lei 284, de 28 de outubro de 1936. Em 28 de outubro de 1939, Vargas lançou o Decreto-Lei nº 1.713, que dispõe sobre os direitos e deveres dos que prestam serviços públicos. Em 1943, também em 28 de outubro, o Dia do Servidor Público foi incluído no calendário oficial do país mediante a edição do Decreto-Lei 5.936.

Confira abaixo o depoimento dos dirigentes da CTB sobre a data:

João Paulo Ribeiro, secretário dos Serviços Públicos e dos Trabalhadores Públicos

“No dia 28 de outubro, é preciso comemorar a unidade dos trabalhadores do serviço público das três esferas de poder e de governo. O servidor público é o aplicador das políticas públicas. Nós da CTB estivemos junto com as outras centrais para resistir e pressionar contra a PEC 32 em agosto de 2021.

O serviço público não teve e mesa de negociação durante os 4 anos desse governo. A principal luta do serviço público hoje é para implementação da negociação coletiva do serviço público. A luta da CTB é pela implementação da Convenção 151, que obriga os governos e gestores a promover mesa e negociação.

Hoje, a maioria das greves no serviço público é para abrir diálogo para negociação, o que mostra a grande relevância do tema para todos nós.”

Flauzino Antunes, secretário de relações de trabalho da CTB

“A reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro é terrível para a sociedade como um todo, pois tornará a prestação do serviço público mais precária ao acabar com garantias como estabilidade e concurso público, que foram fundamentais no combate à pandemia e à produção de vacinas. Apesar do dia do servidor público, não temos o que comemorar. Durante o governo Bolsonaro só sofremos ataques e retrocessos, não houve negociação salarial ou reajuste e houveram poucos concursos. Além da perda de direitos, aumentaram os casos de perseguição, assédio moral, eleitoral e sexual.”

Antônio Augusto, membro da diretoria executiva da CTB

“Em primeiro lugar, a importância de eleger um governo público é garantir a manutenção dos serviços públicos. O governo Bolsonaro e sua política condena o serviço público à morte, assim como direitos sociais fundamentais previstos no artigo 6º da Constituição, conquistados com muita luta. O governo, por meio do ministro Paulo Guedes, já colocou como principal bandeira a reforma administrativa, que ataca os servidores e os direitos fundamentais. Eleger Lula é garantir o previsto na Constituição Cidadã, que são os direitos fundamentais e os serviços públicos.”

Fonte: Portal CTB

Centrais Sindicais querem campanha de prevenção e combate ao assédio eleitoral em rádio e televisão e solicitam audiência com presidente do TSE


As centrais sindicais manifestaram preocupação diante da explosão de denúncias de assédio eleitoral patronal para constrager trabalhadores e trabalhadoras a votar em Jair Bolsonaro. Por isto encaminharam correspondência ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre Moraes, sugerindo que o Tribunal viabilize a realização de uma campanha de combate à prática criminosa nas redes de rádio e TV e solicitaram uma reunião com Moraes para debater o problema. 

Leia abaixo a íntegra do Documento apresentado.

À Sua Excelência o Senhor Ministro Alexandre de Moraes
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral
Solicitação das Centrais Sindicais para divulgação de campanha contra assédio eleitoral
Excelentíssimo Senhor

As Centrais Sindicais requerentes, reconhecidas pela Lei nº 11.648, de 31 de março de 2008,
participam de fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social. Possuem,
ainda, notória atuação na defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora no Brasil.

Tendo em vista o número crescente de denúncias de assédio eleitoral – as formalizadas por
meio da página da internet do Ministério Público do Trabalho já somam mais de mil e várias estão
documentadas com vídeos – e a proximidade do segundo turno das Eleições Gerais de 2022, é
imprescindível uma ação contundente e urgente do Tribunal Superior Eleitoral na defesa da
liberdade de convicção política e do direito fundamental ao voto livre e secreto.

As Centrais Sindicais, preocupadas com a situação, já criaram canal de denúncia para acesso
de todos os trabalhadoras e as trabalhadoras: www.assedioeleitoralecrime.com.br

Por tais razões, as Centrais Sindicais Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, União
Geral dos Trabalhadores – UGT, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Central dos
Sindicatos Brasileiros – CTB, e Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST solicitam a
veiculação de campanha de prevenção e combate ao assédio eleitoral em rádio e televisão (Lei nº
9.504/1997, art. 93 e Res.-TSE nº 23.610/19, art. 115).

As Centrais signatárias aguardam manifestação, requerendo, desde já, audiência com Vossa
Excelência.

Respeitosamente,

Adilson Araújo, presidente da CTB – Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil

Sérgio Nobre, presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Oswaldo Augusto de Barros, presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Álvaro Egea, Secretário Geral da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiro

Fonte: Portal CTB

SINPROESEMMA facilita vida dos Associados e Associadas e fecha parceria com SOLAR UNIVERSE

João Sá, Jaile Lopes e representante da Solar Universe

Os sócios do Sinproesemma agora podem contratar o serviço de energia solar com desconto. O sindicato fechou parceria com a Sollar Universe que oferece 10% de desconto na implantação de energia limpa para os associados. 

A Sollar Universe é uma empresa genuinamente maranhense que foi criada com o objetivo de fomentar e expandir o mercado de energia solar, buscando a eficiência energética, desempenho de qualidade na produção e a excelência na satisfação do cliente.

Os sistemas de energia solar voltaicos são capazes complementar ou suprir totalmente as necessidades de energia da residência ou empresa. Os sistemas solares reduzem em até 95% nas contas da energia, aumenta valor comercial, diminuição do desmatamento e elevação dos recursos naturais.

Para o secretário de relações institucionais do Sinproesemma, João Sá, é mais um parceiro que vem somar ao catálogo de benefícios oferecidos aos sócios do Sinproesemma.

“Estamos trabalhando para ampliar a cada dia a rede de convênios para os nossos associados. Hoje temos um catálogo muito amplo com várias entidades educacionais, de saúde e de serviços”, pontuou João.

Presidente Jaile Lopes

Segundo o presidente em exercício do Sinproesemma, Jaile Lopes, o sindicato além de defender os interesses da categoria e lutar por direitos, também tem essas importantes parcerias que dão descontos interessantes e beneficiam os associados e seus familiares.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

Trabalhadoras e trabalhadores da Enfermagem fazem paralisação nacional nesta quarta (21) em defesa do piso salarial


Trabalhadores da enfermagem saem novamente às ruas do país nesta quarta-feira (21), em protesto contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve, por 7 votos a 4, a suspensão da aplicação do piso salarial da categoria pelos próximos 60 dias. Além disso, ocorrerão paralisações ao longo do dia em diversos estados.

A paralisação é convocada pelo Fórum Nacional de Enfermagem e pelas entidades que o compõem e tem como objetivo a defesa da Lei do Piso de Enfermagem, conquistado após um longo processo de luta da categoria.

Com ampla adesão entre trabalhadores do setor público e privado, a paralisação tem sofrido pressão contrária de alguns empregadores. “Ao invés de pressionar o Executivo e o Legislativo pela apresentação das fontes de financiamento do piso, parte do setor empresarial tenta impedir o direito de manifestação da categoria. É contraditório”, afirma Valdirlei Castagna, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde (CNTS).

Para o dirigente, a paralisação nacional também cumpre o papel de exercer pressão sobre os poderes para que essas fontes sejam apresentadas: “Dentro do processo, a CNTS está levantando argumentos e dados técnicos nesse período de 60 dias. Se as fontes não aparecem, a categoria procurará novas formas de pressionar pela aplicação. Não aceitaremos retrocessos após anos de luta pela existência de um piso”, destaca.

Como parte dessa estratégia, a CNTS tem participado ativamente de reuniões com senadores e parte do setor empresarial para buscar conjuntamente alternativas de financiamento. Além disso, nos últimos dias, parlamentares têm apresentado ao Senado propostas que poderiam solucionar a questão.

STF mantém suspensão

Na última sexta-feira (16), em plenário virtual, o STF se posicionou de maneira favorável à liminar enviada pela entidade patronal CNSaúde que acusa o piso de ser economicamente inviável e solicita sua suspensão, acusando que as fontes de recursos para seu financiamento não foram indicadas.




A Lei do Piso Salarial da Enfermagem prevê a fixação do salário inicial dos enfermeiros em R$4.750, o dos técnicos de enfermagem em 70% desse valor (R$3.325) e o de auxiliares de enfermagem e parteiras em 50% dele (R$2.375). Sancionada no início de agosto, o primeiro pagamento dos salários reajustados deveria ter ocorrido no dia 5 de setembro.

CTB em defesa do piso

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e seus sindicatos de base participaram ativamente da luta pela criação do piso salarial da categoria e, por isso, comparecerá aos atos marcados para este dia 21.

No Rio de Janeiro (RJ), o SINDSPREV/RJ convoca uma manifestação a partir das 10h30 em frente ao Hospital Federal da Lagoa (HFL). No Pará (PA), o SINFEMP convoca concentração às 8h na cidade de Patos e o SENPA, às 7h em Belém. Já em Goiânia (GO), o Sint-IFESGO compõe atos pela manhã (às 7h) e pela tarde (às 17h).

Com informações dos sindicatos

Com Bolsonaro, Brasil volta a ser o país da fome


Ao longo destes três anos de governo Bolsonaro o Brasil piorou. A população sente o desmonte no dia-a-dia, na hora de colocar a comida no prato, de buscar emprego, de abastecer o carro. O desemprego disparou, a inflação aumentou, e a fome assola os lares brasileiros.

O Datafolha revelou nesta segunda-feira (27), que 1 em cada 4 brasileiros não tem comida suficiente em casa, ou seja, 26% da população não sabe o que vai comer no dia seguinte. A insegurança alimentar, em menor grau, já atinge metade da população.

Os mais afetados são os desempregados e moradores das regiões Norte e Nordeste do país. Segundo o IBGE, há atualmente 11,9 milhões de desempregados. A taxa de desemprego é de 11,1%. Já os subempregados e precarizados representam 23%. E 4,6 milhões estão em situação de desalento, o que significa que já desistiram de buscar uma oportunidade.

Recorde de desigualdade

Em questão de pouco tempo, o Brasil virou o país da desesperança, da fome e da falta de perspectiva. Hoje, estamos no topo dos países mais desiguais do mundo, atrás apenas da Rússia, onde o 1% mais rico concentra 58% da riqueza total.

No Brasil, o 1% mais rico detém quase metade da riqueza nacional: eles são donos de 49,6% de todo o patrimônio. E esse número aumento, com relação a 2019, justamente durante a pandemia da Covid-19, quando a maioria da população enfrentou além do vírus, a crise econômica, o desemprego e os desmontes do governo Bolsonaro.

Diante deste cenário de desalento, os movimentos sociais, junto às centrais sindicais, entre elas a CTB, se mobilizam para levar solidariedade e comida à mesa de quem mais precisa. A Campanha Contra a Carestia cresce em todo o Brasil.

Fonte: Portal CTB

Bloco de protesto “BolsoCaro Nunca Mais” marca dia de mobilização nacional em São Luís


O Movimento Fora Bolsonaro realiza Dia de Mobilização Nacional, neste sábado (09) em todo o Brasil. Em São Luís, o Dia será marcado pelo Bloco “Bolsocaro Nunca Mais”, que se concentrará às 9 horas na Praça João Lisboa e percorrerá toda a rua grande.

Segundo a coordenação do Movimento no estado, a ideia é fazer um cordão de protesto e esperança, marcado por denúncias sobre a realidade do país, tratando de temas como fome, desemprego, privatizações e carestia com irreverência mas muita seriedade.

Com paródias de marchinhas de Carnaval, cartazes-pirulitos, charanga e muita disposição, os manifestantes querem dialogar com o público que vai ao comércio no sábado, denunciando mais de 12 milhões de desempregados, quase 20 milhões de pessoas passando fome, metade da população vivendo algum nível de insegurança alimentar, o crescimento de algumas formas de violência, o custo de vida que corrói os salários e impõe cada dia mais sofrimento às famílias e os constantes escândalos de corrupção no Governo Bolsonaro, dentre outras pautas.
Joel Nascimento, presidente da CTB e membro da Coordenação do Fora Bolsonaro, explica que “o momento ainda é de luto por mais de 660 mil mortos por covid e de muitas privações e incertezas para todo o povo brasileiro, mas é a esperança de dias melhores que mantém esse povo de pé, por isso a ideia é protestar e denunciar com a alegria de quem luta e acredita na mudança”.

O quê:

Bloco “Bolsocaro Nunca Mais” – Dia de Mobilização Nacional “Bolsonaro Nunca Mais”

Quando: Sábado, 09 de abril, às 9 horas

Onde: Praça João Lisboa – Centro - São Luís (concentração)

Abridor de Lata: "Alguém duvida que 2022 será um ano de muitos desafios?"


Alguém duvida que 2022 será um ano de muitos desafios?

Mas o que temos visto é muita gente já “subindo no salto” e dando por certo o resultado das eleições.

Sim, o governo Bolsonaro é um fracasso tão retumbante que há tempos vem capengando nas pesquisas. Sua aprovação é baixíssima e grande parte de seu eleitorado de 2018 percebeu o tamanho do erro que foi colocar o Brasil nas mãos de alguém que, em tão pouco tempo, conseguiu levar nosso país para o abismo (do qual teremos muita dificuldade para sair).

Mas temos que alertar: todo o cuidado é pouco nessa trajetória (ainda longa). Como dizem: muita água ainda vai rolar.

E muito lodo também. Afinal, o governo dispõe de um vasto arsenal de mentiras, distribuídas em seu bunker de guerra chamado “gabinete do ódio”, que é financiado com recursos públicos e privados para espalhar fake news de forma massiva.

Portanto, não dá para sermos ingênuos e achar que podemos relaxar, e que basta esperar que tudo mudará no ano que vem.

Temos muito trabalho pela frente e os sindicatos são essenciais nessa trajetória.

Campanha profissional

Para quem olha as diversas fake news distribuídas pelos apoiadores do governo, com seu aspecto caseiro, pode achar que são materiais feitos de forma amadora e desorganizada por voluntários.

Isso não passa de fachada.

O que precisamos te contar é que essa estratégia é construída utilizando métodos avançados de marketing, elaborada até na forma como serão lançadas. São planejadas no tempo, no formato e na história a ser contada no final. Sempre têm algum objetivo (político ou financeiro).

Recheados de gatilhos mentais essas postagens têm moldado o pensamento de sua base e de uma parcela considerável da sociedade.

E aí sentimos em te dizer que apenas textos jornalísticos recheados de dados não farão cócegas nessa batalha.

Veja: as pessoas não aderem ao extremismo bolsonarista por acreditar em fatos, dados e informações concretas. Pelo contrário. Esse apoio é moldado pela repetição de mentiras, paranoias infantilizadas, reforço aos sentimentos como ódio, rancor, racismo, egoísmo e repúdio a pautas humanizadas.

Então, para combater tudo isso, não basta apenas apresentar dados e fatos e achar que será suficiente para trazer a pessoa à razão. É necessário adotar uma estratégia de marketing político afinado com o movimento sindical.

Como você pode ajudar enquanto sindicato?

Os sindicatos precisam utilizar esse período para combater as fake news e conscientizar a sua base e a sociedade de que mudanças urgentes são necessárias. De que o Brasil precisa seguir outro rumo.

Para isso, organizar uma campanha própria de conscientização será fundamental nessa guerra de informações.

Precisamos criar uma rede que combata essas fake news e, acima de tudo, faça o enfrentamento em um nível ainda melhor do que esses devoradores de direitos (e de vidas) têm feito.

“Minha categoria não permite isso”

Podemos te garantir que todos os sindicatos podem ajudar nessa batalha sem que sua categoria surte ou entre em colapso.

Para isso, é preciso implementar estratégias de comunicação.

Não é de hoje que muitos trabalhadores têm dificuldades em se reconhecer como parte de uma classe social (e acabarem apoiando pautas contra os próprios direitos), mas caminhar para esse reconhecimento é tarefa obrigatória do sindicato e é possível, sim, em todas as categorias.

Por nossa experiência, não existe sindicato que não consiga construir essa consciência, basta que a diretoria tenha vontade e invista em um projeto de comunicação com esse objetivo.

Certamente haverá reações. Mas, se forem aplicadas as estratégias corretas, é possível eliminar as principais fontes de resistência.

Ainda dá tempo?

Não é tarde para começar.

Ainda dá tempo para contribuir com essas mudanças na sua base e na sociedade.

O mais importante é que você consiga fazer isso com o apoio de profissionais especializados em marketing e estratégias políticas.

Pois não se trata apenas do que você diz, mas como você diz. Isso faz toda a diferença.

Fonte: Abridor de Lata

Federação dos Sindicatos Independentes da Rússia envia carta às centrais sindicais do Brasil sobre as raízes do conflito na Ucrânia


Do Portal CTB

Em carta recebida em 16 de março de 2022, pelas centrais sindicais brasileiras que participam do BRIC sindical (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB), Evgeny Makarov, Coordenador nacional do Fórum BRICS TU e Vice-presidente da Federação dos Sindicatos Independentes da Rússia, esclarece a posição da entidade com relação ao atual conflito na Ucrânia.

Makarov afirma que “organizações sindicais, sobretudo europeias, apresentam interpretações próprias, distantes da realidade e, por vezes, apenas falsas” sobre o conflito que acontece desde 24 de fevereiro e que logo após o golpe de estado ocorrido em Kiev em 2014 a Federação passou a receber informações “sobre o início da pressão contínua sobre a população de língua russa no sudeste da Ucrânia”. Pessoas que, segundo ele, passaram a ser acolhidas pelo governo russo. “Até o momento, cerca de um milhão de cidadãos ucranianos que viviam anteriormente nas regiões de Donetsk e Lugansk tornaram-se cidadãos russos, e aproximadamente o mesmo número solicitou passaportes russos, o que representa um pouco menos de 50% da população total que vive lá”, disse.

Ele fala ainda sobre “um verdadeiro genocídio por motivos étnicos” contra os cidadãos de língua russa da Ucrânia e os cidadãos russos que vivem nas regiões de Donetsk e Lugansk.

Leia aqui a carta traduzida e a versão original em inglês no link.

16 de março de 2022

Atenção: Federações Sindicais Nacionais dos países BRICS

Caros colegas,

Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer as palavras de apoio e compreensão que recebemos em relação à atual situação geopolítica.

Decidimos informá-los sobre a posição da Federação dos Sindicatos Independentes da Rússia em relação à operação militar especial que está acontecendo na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022.

Sabemos que algumas organizações sindicais, sobretudo europeias, apresentam interpretações próprias, distantes da realidade e, por vezes, falsas sobre os acontecimentos que estão a decorrer. Esperamos que esta carta ajude a entender a situação atual.

Sem entrar em detalhes e aspectos históricos, notamos que imediatamente após o golpe de estado ocorrido em Kiev em 2014, passamos a receber informações de nossas organizações filiadas nas regiões da Rússia que fazem fronteira com a Ucrânia, bem como de organizações sindicais organizações das regiões de Donetsk e Lugansk que se recusaram a reconhecer as novas autoridades, sobre o início da pressão contínua sobre a população de língua russa no sudeste da Ucrânia. Tal pressão foi expressa em:
Obstruir as atividades de empresas e organizações;
Recusa de compra de produtos e fornecimento de matérias-primas para essas regiões;
Falência de empresas operacionais, demissões em massa e demissões;
Recusa de pagamento de pensões e benefícios aos desempregados dessas regiões, cessação do emprego, desorganização da esfera social.

Nossas afiliadas inicialmente consideraram que essas circunstâncias eram dificuldades temporárias relacionadas à crise econômica e política na Ucrânia. Nossas organizações territoriais, setoriais e de base, membros sindicais de base realizaram inúmeras coletas de ajuda humanitária e ajudaram a enviar várias dezenas de comboios humanitários para o território da Ucrânia alvo direcionado a coletivos de trabalho.

À medida que o confronto aumentava, dezenas de milhares de deslocados e refugiados incapazes de se adaptar à situação cada vez mais deteriorada na Ucrânia começaram a se mudar para as regiões que fazem fronteira com a Rússia.

O governo russo foi obrigado a abordar a questão da legalização de pessoas que perderam seus empregos, casas, oportunidades de educação e saúde e facilitar seu acesso à cidadania russa. Até o momento, cerca de um milhão de cidadãos ucranianos que viviam anteriormente nas regiões de Donetsk e Lugansk tornaram-se cidadãos russos, e aproximadamente o mesmo número solicitou passaportes russos, o que representa um pouco menos de 50% da população total que vive lá.

Ao mesmo tempo, a migração anual de mão de obra da Ucrânia para a Rússia naqueles anos variou de 2 a 3,5 milhões de homens e mulheres ucranianos saudáveis. Temos exemplos em que mais da metade da força de trabalho das empresas russas era composta por trabalhadores migrantes de várias regiões da Ucrânia. Mais de 12% da população ucraniana apta estava trabalhando na Rússia!

Como os desenvolvimentos subsequentes mostraram, a liderança central da Ucrânia lançou uma campanha para expulsar do país a população das regiões descontroladas de Donbass e Lugansk. Além disso, isso foi feito com base étnica e relacionado aos cidadãos de língua russa da Ucrânia. Um zelo particular neste assunto foi demonstrado por movimentos nacionalistas, essencialmente gangues, apoiados ativamente pelas autoridades do país vizinho.

Basta dizer que o primeiro decreto do novo governo foi um decreto que proibia a língua russa na Ucrânia. Ao mesmo tempo, de acordo com o único censo populacional realizado na Ucrânia em 2001, 29,6% das pessoas, incluindo 14,8% dos ucranianos, chamavam o russo de sua língua nativa, embora, de acordo com estimativas independentes, sua prevalência real seja muito maior.

A nossa opinião pública desenvolveu gradualmente a convicção de que um verdadeiro genocídio por motivos étnicos foi cometido contra os cidadãos de língua russa da Ucrânia e os cidadãos russos que vivem nas regiões de Donetsk e Lugansk. Tudo isso acontecia no centro da Europa diretamente nas fronteiras da Federação Russa.

O desenrolar da histeria nazista na sociedade ucraniana nos alarmou muito durante os últimos oito anos e especialmente nos últimos dois anos, quando se descobriu que vários estados estrangeiros, além da ajuda humanitária, estavam fornecendo à minoria nacionalista ucraniana armas modernas, e agora com mercenários, o que contribui para a escalada do conflito.

Em suma, estes fatos conduziram a um agravamento sem precedentes da situação e às consequências sobre as quais o mundo inteiro agora comenta.

Com o início de uma operação militar especial, havia esperança de que as forças nacionalistas na Ucrânia seriam detidas, a perigosa militarização daquele país seria detida e os cidadãos de língua russa seriam protegidos da discriminação e poderiam retornar às suas casas e vida.

Se você estiver interessado em uma informação mais abrangente sobre aspectos históricos e políticos do que está acontecendo, a posição das autoridades oficiais é compartilhada pela esmagadora maioria dos cidadãos russos (de acordo com pesquisas de opinião recentes, mais de 72% de nossa população apoia a operação na Ucrânia), oferecemos-lhe os links para dois discursos do Presidente Putin ao povo da Rússia, que podem oferecer respostas a muitas questões aqui levantadas [links AQUI e AQUI].

Por sua vez, estaríamos sempre prontos para lhe dar explicações atualizadas, detalhadas e exaustivas sobre a situação.

Evgeny Makarov

Vice-presidente da FNPR, Coordenador nacional, Fórum BRICS TU

Tradução: Luciana Cristina Ruy

Fonte: Radio Peão. Foto: Reconta ai

SINPROESEMMA contra-ataca, desmonta falenews de Deputado e restabelece verdade

Presidente Raimundo Oliveira 

O Blog publica a íntegra da Nota do SINPROESEMMA distribuída aos trabalhadores e trabalhadoras,  à imprensa  e à sociedade contra onda de fakenews gerada a partir de declarações e  falas em vídeos especializados produzidos para redes  sociais de Deputado estadual maranhense Weliio do Curso.

O Secretário de Educação do Estado Felipe Camarão já desmentiu enfaticamente a fakenews com documentos oficiais, chamou o parlamentar de mentiroso e comunicou ter forte indício de crime de falsificação de documentos e que deve acionar o deputado na justiça.  

O Blog apurou que o SINPROESEMMA tem a percepção e muitas provas de que é alvo de uma campanha sistemática e criminosa de desinformação e fakenews nas redes sociais. Grupos que atuam a serviço de interesses políticos subterrâneos.

O Presidente da entidade tem sido firme na defesa da verdade e dos interesses reais da categoria. De acordo com Oliveira um grupo de pessoas tem feito o trabalho sujo de desconstruir as conquistas alcançadas pela categoria.  

Oliveira lembra que eles próprios são beneficiados com a luta feita pelo sindicato mas que, por interesses políticos mesquinhos, adotam postura kamikaze, de negar as conquistas, desinformar a categoria e tentar impedir que os ganhos cheguem a quem é  de direito. 

Estranhamente trata-se da união tácita de adversários políticos do Sindicato  que lamentavelmente expressam aquilo que há de mais decadente na sociedade: a mentira, a dissimulação e o engodo. 

O SINPROESEMMA tem verve e tradição clasista de luta pra combater falsários e indignos. Já  demonstrou isso inúmeras vezes. E rsponde à altura para respeitar a categoria e restabelecer a verdade. Este é o sentimento do Presidente do Sindicato professor Raimundo Oliveira e da Diretoria.  

Agindo de maneira correta e transparente o Sindicato não tem medido esforços para desmontar, uma após outra, as fakenews criadas  por esses grupos criminosos. Tais grupos agem de maneira sorrateira e violentam a dignidade das pessoas. 

Dessa vez, o SINPROESEMMA esclarece fatos relacionados a falsa denúncia de 'super salarios" e anuncia medidas a serem tomadas em defesa do Sindicato e de seus dirigentes.  

Veja a Nota do SINPROESEMMA abaixo:

Nota de Esclarecimento 

Em defesa da verdade e em respeito à categoria dos trabalhadores em educação e à opinião pública, a direção do Sinproesemma esclarece, por meio desta nota, sobre as falsas acusações pulverizadas, nesta semana, pelo deputado Wellington do Curso.

Ao fazer uso de acusações levianas e montagem fajuta, o parlamentar mostra a face mais cruel de suas tentativas desesperadas em manchar a direção do Sinproesemma. Neste novo ato tresloucado e aventureiro por conseguir espaços na mídia, chega até a apresentar página falsificada, retirada do Portal da Transparência do Estado do Maranhão e alterada grosseiramente. 

Por isso, esclarecemos:

1 – Em nenhum momento os diretores do Sinproesemma receberam ou recebem salários acima do que lhes são devidos. Todos os diretores do Sinproesemma recebem por seus vínculos de trabalho, seja como Servidor Público do Estado ou Município.

2 – Todas as informações dos vencimentos dos diretores do Sinproesemma, citados de forma criminosa pelo parlamentar, estão sendo levantadas e serão apresentadas e provadas na Justiça, onde comprovaremos que o referido Senhor está mentindo, tentando enganar a opinião pública;

3 – O Sinproesemma sempre se pauta com responsabilidade e transparência nos seus atos perante a categoria e todos os anos são feitas as prestações de contas que podem provar que nenhum diretor recebe salário ou qualquer auxílio remuneratório ou que caracterize alguma suspeita levantada pelo referido parlamentar.

4 – Por fim, o Sinproesemma, por meio de sua diretoria, ingressará com ação civil por calúnia e difamação, criminal por esse parlamentar cometer falsificação de documento individual de cada um que ele acusa que recebe super salário retirado do site oficial do Portal da Transparência do Governo do Estado do Maranhão. O SINPROESEMMA nunca se calará diante dessas mentiras e responsabilizará o referido deputado pelo seu ato criminoso e mentiroso.

A Diretoria

“Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário” (George Orwell)WhatsAp
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