Frazão Oliveira (da Força Sindical) fala sobre crise política, mobilização dos trabalhadores e eleições 2018


Por: Agência Baluarte

O sindicalista maranhense Frazão Oliveira, presidente da Força Sindical do Maranhão, uma das entidades de defesa do trabalhador mais atuantes do estado, é pré-candidato a deputado federal.

Com histórico de lutas em prol das categorias trabalhadoras nas 217 cidades maranhenses, Frazão, como é mais conhecido, é o único nome anunciado até aqui como representante do Movimento Sindical.

Em rápida entrevista à série '3 Perguntas para', da Agencia Baluarte, Frazão falou sobre o atual cenário da representatividade sindical no Poder Legislativo.

Disse também que sua pré-candidatura obedece a uma necessidade premente de, na Câmara Federal, o trabalhador maranhense e também o brasileiro, sentir-se bem representado quando o assunto for defesa de direitos e reivindicações.

Boa leitura.

Agência Baluarte- O Movimento Sindical maranhense vem sendo bem representado na ALEMA e Câmara Federal pelos deputados eleitos no último pleito?

Frazão Oliveira- Com certeza, não. Os deputados maranhenses eleitos e, que certamente concorrerão à reeleição ano que vem, não tem pauta que contemple os trabalhadores maranhenses e os movimentos organizados que formam o Movimento Sindical no estado, representado pelas entidades de classe e demais organizações e entidades. As comissões na ALEMA não tem atuação prática com resultados concretos. Tudo passa por um jogo de interesses particulares visando apenas ganho eleitoral. Não há compromisso com a causa trabalhista naquela Casa, nem tampouco na Câmara Federal, aonde os deputados maranhenses vêm votando em sua maioria contra os direitos dos trabalhadores e a favor da perda dos pleitos já conquistados.

Agência Baluarte- Sua pré-candidatura foi abonada pelo Movimento. Muita responsabilidade quanto aos desafios de representar os anseios de centenas de sindicatos em um cenário cada vez mais desacreditado?

Frazão Oliveira- Sim, nossa responsabilidade é imensa. Não podemos decepcionar. Pelo menos duas centenas de sindicatos ou mais, assim como muitos movimentos sociais, pretendem nos apoiar com esse objetivo de conquistarmos uma vaga na Câmara Federal para defender em Brasília os interesses da classe trabalhadora não só do Maranhão, mas do Brasil.

É quase inexistente em termos de números a bancada de deputados federais em Brasília para representar a classe trabalhadora oriunda do Movimento Sindical. A atual legislatura conta com apenas quatro parlamentares. Entre estes, dois da Força Sindical, o Paulinho da Força (SD) por São Paulo, e Bebeto Gama (PSB) da Força Sindical na Bahia.

Agência Baluarte- Quais os maiores obstáculos, nos dias atuais, ao avanço das reivindicações dos trabalhadores em Brasília?

Frazão Oliveira- Há uma atmosfera não propicia às conquistas dos trabalhadores na Câmara Federal, atualmente. Veja você, o setor patronal, segundo levantamentos do DIAP, conta com 256 deputados declarados empresários e mais 171 declarados ruralistas. Cada deputado federal desse, eleito pela bancada patronal, teve o mandato em mãos orçado a um custo médio entre oito e dez milhões de reais. Portanto todos tiveram seus mandatos comprados. Dai não estarem lá para defender a classe trabalhadora. Nossa pré-candidatura nasce exatamente nesse vácuo da falta de representatividade dos trabalhadores no Congresso Nacional. Da mesma forma ocorre nas Assembleias Legislativas nos estados. Aqui no Maranhão essa falta de representatividade é gritante. Os trabalhadores maranhenses estão totalmente desassistidos.

SINDSAUDE participa em Recife de encontro da Federação Nordeste de Trabalhadores em Saúde


Lucimary Santos, do SINDSAUDE,
com Dirigentes sindicais da região nordeste
Com a situaço politica do País a cada dia se deteriorando o Movimento  Sindical não tem poupado esforços para entender e ao mesmo tempo interferir no processo em defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras. 

Todas as categorias estão mobilizadas em torno desse objetivo. 

A vice-presidenta do SINDSAUDE e Diretora de Relações Internacionais da CNTS participou de encontro no nordeste que reuniu Dirigentes sindicais da área de saúde  nos dias 19, 20 e 21 de Junho em Recife-Pe. 

Na pauta a avaliação da Conjuntura política nacional e o debate sobre as reformas previdenciária e trabalhista do golpista governo Michel Temer. 

O encontro foi realizado pela Federação dos Trabalhadores em Saúde do Nordeste, tem o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde -  CNTS .

"Foi um encontro importante para trabalhadores em saúde. E de lá saíram ideias decisivas para intensificarmos a mobilização da sociedade contra as reformas grotescas de Michel Temer.", destacou Lucimary Santos.

SINPROESEMMA realiza Arraial da Educação nesse Sábado (24)



Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA 

CTB, CUT, UGT, Nova Central, Força Sindical, Intersindical, CGTB, CSB, CSP-Conlutas reuniram nessa sexta (23) pra defender o Brasil contra as Reformas de Temer

Centrais Sindicais: unidas
As centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Nova Central, Força Sindical, Intersindical, CGTB, CSB, CSP-Conlutas) e entidades dos movimentos sociais se reuniram nesta sexta-feira (23) na sede Dieese para debater os próximos passos do junho de lutas rumo à grande mobilização do dia 30 de junho.
Pela CTB participaram o vice-presidente nacional, Nivaldo Santana; e o presidente estadual, Onofre Gonçalves.
Na avaliação dos sindicalistas a resistência deve seguir firme contra as reformas. "O foco deverá mobilizar ainda mais os estados para a agenda de junho que vai culminar com uma grande mobilização no dia 30", avaliaram as centrais presentes na reunião.
Para Nivaldo Santana é fundamental que se mantenha a resistência. "Estamos numa grande e longa jornada de lutas para assegurar nossos direitos. Não podemos e nem vamos recuar. Será essencial ampliarmos nossas mobilizações, inclusive em Brasília na semana, rumo à grande mobilização do dia 30", afirmou.
Leia abaixo a nota unitária das Centrais Sindicais: 
Dia 30 de junho - Vamos parar o Brasil contra a Reforma Trabalhista, em Defesa dos Direitos e da Aposentadoria
As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.

A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado).

Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta. Nesse contexto, as Centrais Sindicais reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta:

• 27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
• 27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
• 30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
• No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília.

Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos.
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil 
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros 
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular 
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil 
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical 
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora 
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores 
UGT – União Geral dos Trabalhadores
Fonte: Cinthia Ribas - Portal CTB

No Maranhão e no Brasil a palavra é unidade ampla para construir a Greve Geral do dia 30

As centrais Sindicais no Maranhão em plenária realizada no dia 21 de junho de 2017 ratificaram a unidade para a Greve Geral do dia 30 de junho e também ações para construir a atividade.

As entidades afirmam também que farão todos os esforços, mesmo com as dificuldades na capital São Luis por conta do feriado municipal de São Pedro, para garantir a Greve Geral em vários municípios do Estado mobilizando as bases das categorias e os movimentos sociais do campo e da cidade.

Até a data o movimento deve permanecer na mobilização estadual com panfletagens, denúncia dos parlamentares que votaram nas reformas em mídias próprias e ainda realizar mais colagens, reuniões e atividades nos bairros para barrar as Reformas da Previdência e Trabalhista e revogar a Lei da Terceirização.

FORA TEMER!
GREVE GERAL DIA 30 DE JUNHO!

Assinam:

CSB
CSP CONLUTAS
CTB
CUT
Forca Sindical
Nova Central SIndical

Pesquisa Exata/JP aponta Lula com 65% no Maranhão


Lula tem liderança consolidada no Maranhão (Foto: Douglas Magno)



O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva lidera com sobras a corrida para a Presidência da República, no Maranhão. Segundo pesquisa Exata/Jornal Pequeno, se as eleições para presidente fossem hoje Lula teria 65% das intenções de votos.
Num distante segundo lugar aparecem empatados a ex-senadora Marina Silva (PV) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) com 11% das intenções de votos cada um.
O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB) seria votado por apenas 3% dos eleitores maranhenses. Votariam em nenhum, branco ou nulo 6% dos entrevistados, enquanto 4% não sabem ou não responderam.
Fonte: www.pagina2.com.br

"Uma Reforma que acaba com direitos e com o futuro da nação.", diz Presidente da CTB

Uma reforma que acaba com os direitos e destrói o futuro da nação", denunciou o presidente da CTB, Adilson Araújo, em debate realizado pelo Conselho Sindical Regional de Sorocaba, que discutiu as reformas Trabalhista e da Previdência.
Durante sua fala, Adilson Araújo destacou a complexidade do momento e reiterou que a hora é de unidade em defesa dos direitos. "Não podemos vacilar, o momento exige unidade e reflexão sobre os rumos polítcos do país. A defesa dos direitos extrapola a a agenda de lutas e cobra de nós pensar que projeto de Brasil queremos deixar para nossos filhos".
O presidente da CTB/SP, Onofre Gonçalves, também participou da atividade e destacou que diante de uma agenda tão retrógrada a resistência da classe trabalhadora será fundamental. "O momento é de resistência total. As centrais estão unificadas em torno da defesa dos direitos e não sairão das ruas até barrar as reformas".
O evento também contou com a participação de pesquisadores, juristas, magistrados, desembargadores que criticaram fortemente as duas propostas e denunciaram que a gestão Temer irá romper com o pacto social de 1988.
Para o pesquisador Rodrigo Vilela, professor do Departamento de Economia da Universidade de São Carlos, "as reformas propostas - Trabalhista e da Previdência - por Michel Temer têm como objetivo impor a agenda neoliberal iniciado na década de 1990, com era FHC. Será o fim do pacto social instaurado em 1988, com a nossa jovem Constituição Federal", denunciou.
Fonte: Portal CTB

Prestação de contas de 2016 do SINDEHOTEIS é aprovada por unanimidade em Assembleia


Presidente Luíz Henrique, Diretora Financeira Ana Mendonça Silva (Aninha)
comandam os trabalhos da Assembleia


A Assembleia Geral ordinária de prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2016 do Sindehotéis, foi aprovada por unanimidade no último sábado (10), no auditório João Batista Marinho Pereira, localizado na Av. Jeronimo de Albuquerque, s/n, Casa do Trabalhador, Calhau.
Formaram a mesa de trabalho, o presidente do Sindehotéis, Luiz Henrique Pereira da Silva, e as diretoras da entidade sindical, Maria Iranilde Barbosa Furtado e Ana Mendonça Silva.
O presidente Luiz Henrique fez uma breve apresentação, falando um pouco em relação a prestação de contas, que deve ser uma atividade atribuída pela entidade no quadro de avaliação e também por conter no estatuto do Sindicato.
“Apresentamos todo o exercício financeiro de 2016 com transparência e organização. Efetuamos cálculos regularmente e o serviços que solicitamos são todos dentro da demanda dos associados. A diretoria Fortalecendo a Luta gera sua entidade com responsabilidade, honestidade e clareza. Fico feliz pela confiabilidade da categoria e dos nossos diretores”, enfatizou o presidente.

Todos os membros da diretoria e trabalhadores presentes avaliaram a assembleia geral ordinária de forma positiva, afirmando a transparência e a responsabilidade da gestão do presidente Luiz Henrique.
Reunião diretoria
Logo após a assembleia geral, teve a reunião ordinária da diretoria Fortalecendo a Luta, com a finalidade de discutir e avaliar as atividades do primeiro semestre de 2017 e criar estratégias para as próximas ações.
O presidente do Sindehotéis, Luiz Henrique Pereira da Silva, avaliou o encontro positivamente e disse que essas ocasiões tem o objetivo de fortalecer a entidade sindical, assim como estimar a produtividade de ações em benefício dos trabalhadores da categoria.
“É imprescindível esses encontros com toda diretoria, pois discutimos várias questões, principalmente a melhoria do atendimento aos nossos trabalhadores. Vale enfatizar o processo avaliativo das atividades promovidas pelo Sindehotéis, contudo, temos um papel importante de estimar as ações que envolvam a categoria e como melhorar cada vez mais essas iniciativas”, avaliou positivamente, Luiz Henrique.
Fonte: ASCOM - SINDEHOTEIS/MA

Força Sindical participa da Greve Geral dia 30 com atos, manifestações e paralisações em suas bases

Em comunicado à sociedade e distribuído à imprensa na Quinta Feira (22) a Força Sindical expõe tática para o dia 30 de Junho. 

Abaixo o Plataforma Sindical expõe a íntegra da Nota:

A Força Sindical vem a público orientar suas entidades filiadas – sindicatos, federações e confederações – a realizarem, no próximo dia 30, sexta-feira, atos, manifestações e paralisações em suas bases. 

Nossa intenção é protestar por mudanças nas reformas trabalhista e da Previdência Social elaboradas pelo governo, de modo que elas deixem de suprimir direitos sociais e não penalizem os trabalhadores que tanto fizeram e fazem pelo desenvolvimento do País.

É muito importante que os trabalhadores de todas as entidades filiadas intensifiquem esta luta, cruzando os braços e realizando manifestações em repúdio aos textos apresentados sobre as reformas. Nosso objetivo é pressionar o governo e sensibilizar os parlamentares e a sociedade quanto à importância de manter os direitos sociais duramente conquistados.

Também é fundamental estarmos presentes em Brasília, em contato com os deputados e senadores, no momento da votação da reforma na Comissão de Constituição, Justiça. 

Estamos certos de que unidade de ação é crucial na luta sindical, sobretudo em momentos conturbados como este que atravessamos. 

Amanhã, dia 23 de junho de 2017, às 14:30, na sede do Dieese, as centrais sindicais se reunirão para tomar uma decisão sobre a condução de nossas próximas ações. 

São Paulo, 22 de junho de 2017

Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força) Presidente da Força Sindical

João Carlos Gonçalves (Juruna). Secretário Geral da Força Sindical

CUT reforça greve do dia 30 contra reformas de Temer


Esse foi o recado dado pelo Presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, durante encontro da direção da Central, nesta quinta-feira (22), em São Paulo, quando a entidade reafirmou a disposição para a greve do dia 30 de junho.

Na avaliação do dirigente, a Greve Geral, do dia 28 de abril, e a o Ocupa Brasília, no dia 24 de maio, conseguiram mexer com o único fiapo que ainda sustenta Temer no poder, uma base conservadora no Congresso que busca acelerar a tramitação das reformas Trabalhista e Previdenciária.

A derrota da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais no Senado (CAS), defendeu Vagner, é algo que deve ser usado como argumento, inclusive, para convocar toda a sociedade a aderir à greve.

“Jamais o governo esperava que fosse perder a votação na CAS, com sua própria base votando contra, com senadores chamando Temer de corrupto e convocando Diretas Já! O que promoveu essa mudança foi nossa pressão e entramos quebrando o imenso apoio parlamentar, já que esse governo não tem qualquer apoio popular e social. Convocamos todas as centrais e todos os sindicatos para estarem nessa greve. Não acreditamos numa saída negociada com golpista”, falou.

Vagner voltou a dizer que não aceita discutir um programa de redução de danos na retirada dos direitos trabalhistas. “Apostamos na greve, no enfrentamento e na construção do dia 30. Suspender essa mobilização agora ajudaria o governo golpista no ataque aos trabalhadores e seus direitos”, acrescentou.
 


Fonte: CUT

SINPROESEMMA realiza “Arraial da Educação” neste sábado (24)

Junho é o mês do São João e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) não ficará de fora de umas das épocas mais festivas do Nordeste. 
Mantendo a política de valorização da cultura e ao mesmo tempo comemorando as recentes conquistas, o Sinproesemma realizará o Arraial da Educação, com o tema “Pra pular a fogueira da luta e das vitórias”, neste sábado, 24, na sede recreativa, localizada no Laranjal, na Estrada de São José de Ribamar.
O Arraial do Sinproesemma deste ano, assim como as edições anteriores, traz atrações tipicamente da época junina maranhense, proporcionando aos participantes o acesso às apresentações de grupos de danças, bumba-meu-boi e forró pé de serra, além da degustação de comidas típicas em área de alimentação devidamente organizada para o melhor atendimento aos associados. A festa terá início às 18h e se estende até por volta da meia noite.
“A organização está sendo feita com muita dedicação, respeitando as tradições do Maranhão e as brincadeiras locais. Esperamos que os trabalhadores gostem e curtam o Arraial da Educação”, explica a professora Jory Mary Sousa, que participa da coordenação da festa.
Confira, abaixo, a programação completa:
18h – Abertura – Forró Pé de Serra
19h – Dança Country
19h30 – Dança Portuguesa
20h – Cacuriá do Candinho
20h30 – Boi de São Simão
21h – Boi do João Paulo
22h – Tambor de Crioula
22h30 – Boi de Mino de São João

Adilson Araújo: Temer quer destruir a CLT e os sindicatos

Adilson Araújo, Presidente Nacional da CTB
A contra reforma trabalhista em tramitação no Senado é o mais sério golpe aos direitos e conquistas da classe trabalhadora já observado em nossa história. Nem mesmo o regime militar - apesar da violência e perseguições que promoveu - foi tão longe nos ataques à legislação que protege nosso povo trabalhador. A proposta dificulta o acesso dos assalariados à Justiça, permite o aumento da jornada, a redução de salários e benefícios e a precarização generalizada dos contratos.
A CTB considera os direitos trabalhistas inegociáveis. O projeto enviado pelo governo ao Congresso, sensivelmente piorado pelo relator Rogério Marinho, é inaceitável. Já a promessa de editar uma Medida Provisória com mudanças cosméticas em alguns pontos e a instituição de uma Contribuição Assistencial em substituição ao Imposto Sindical é um embuste, um canto de sereia com o qual o governo moribundo pretende desnortear e dividir o movimento sindical para melhor realizar o objetivo do golpe, que é destruir a CLT e os sindicatos.

Não devemos alimentar ilusões em relação à MP nem abrir mão da defesa da Contribuição Sindical, muito menos dos direitos sociais consagrados na CLT e na Constituição. Cumpre assinalar que ao mesmo tempo em que busca destruir a fonte de sustentação das lutas e organizações sindicais, o projeto deixa intacto o obscuro Sistema S, que financia as organizações patronais.

É preciso preservar e fortalecer o fórum das centrais e a unidade da classe trabalhadora, nas bases e nas direções, em torno de uma agenda de luta. A CTB reitera sua orientação ao conjunto dos seus militantes e à classe trabalhadora de que o nosso caminho é o da luta sem tréguas em defesa dos direitos sociais, da democracia e da soberania nacional, contra o projeto de restauração neoliberal e o governo golpista, que não tem credibilidade nem legitimidade para propor mudanças tão dramáticas nas relações capital-trabalho.

Nosso compromisso é redobrar esforços de mobilização nas bases para garantir o sucesso do junho de luta, convocado pelas centrais sindicais e os movimentos sociais, que deve culminar na realização de uma greve geral dia 30.

Fora Temer!

Diretas Já!


Adilson Araújo é presidente da CTB.