SINPROESEMMA CONVOCA CATEGORIA PARA MOBILIZAÇÃO PELO REAJUSTE SALARIAL 2023




Percentual de reajuste de 14,95% foi confirmado pelo MEC no início do mês de janeiro e até agora governo do Estado não se pronunciou sobre reajuste, apesar da cobrança do Sindicato.

A Direção Geral do Sinproesemma reunida nesta segunda-feira, 30, encaminhou a mobilização de toda a categoria em busca do reajuste salarial de 2023.

A medida foi tomada mediante a postura do Governo do Maranhão que até agora não se pronunciou sobre o reajuste, apesar da cobrança do Sinproesemma que entregou a pauta de reivindicação à Seduc, no dia 04 de janeiro.


Toda a categoria está convocada para participar da paralisação das atividades em busca dos direitos da categoria. O ato será realizado no dia 02 de fevereiro (quinta-feira), nas regionais e núcleos do Sinproesemma em todo o Estado. Em São Luís, a paralisação será realizada na Praça Joãozinho Trinta, Rffsa, a partir de 08h30.

Segundo a secretária de representação de núcleos do Sinproesemma, Janice Neri, já está mais do que na hora do Governo do Estado se posicionar sobre o reajuste e demais pautas da Campanha Salarial 2023.

“Já estamos chegando no mês de fevereiro e o Sinproesemma tem intensificado a cobrança junto ao governo do Estado pela resposta do nosso pleito e o que percebemos é a postergação dessa resposta”, disse.

Já o coordenador da regional de Imperatriz do Sinproesemma, Willas de Moraes, a categoria não aceita mais tanta demora do governo do Estado.

“O Sinproesemma tem se posicionado de forma muito clara junto ao governo do Estado. Vamos lutar pelo nosso reajuste salarial que é Lei e tem que ser cumprida”, pontuou.


Para o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, é necessário haver compromisso com a educação pública e com os trabalhadores.

“Precisamos sair do discurso que fala em valorização, que enche os ouvidos da sociedade e partir para a prática. Uma educação de qualidade passa necessariamente pela implementação da pauta que valoriza os trabalhadores em educação, por isso estamos convocando todos os trabalhadores para buscar o que é nosso por direito”, afirmou Oliveira.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

Sindicato forte e representativo para garantir direitos

Trabalhadores e trabalhadoras reunidos com o Presidente Lula
no Palácio do Planalto

Por: Nivaldo Santana

Depois de seis anos as centrais sindicais brasileiras voltaram ao Palácio do Planalto. Cerca de 500 lideranças realizaram uma reunião plenária, no último dia 18 de janeiro, com a presença do presidente Lula e do ministro do Trabalho, Luís Marinho.

A plenária tratou de dois pontos: política de valorização do salário mínimo e fortalecimento sindical. Nestas matérias, a posição unitária das centrais foi construída na Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat) realizada em abril do ano passado.

A pauta da Conclat aprovou a defesa de uma política de valorização do salário mínimo que reponha as perdas inflacionárias e incorpore aumento real. O objetivo é garantir o atendimento das necessidades básicas dos trabalhadores e de suas famílias.

Na questão do fortalecimento das negociações, há uma premissa importante. Só sindicatos fortes e representativos reúnem as condições básicas para negociar. Para tanto, há que se revogar os marcos regressivos da legislação trabalhista.

O documento da Conclat diz que a legislação precisa assegurar liberdade e autonomia sindical, obrigatoriedade de participação dos sindicatos nas negociações coletivas, direito de greve e combate às práticas antissindicais.

O objetivo, com essas medidas, é ampliar a representatividade e a organização dos sindicatos, estimular a cooperação e respeitar as decisões das assembleias, inclusive no financiamento solidário e democrático da estrutura sindical.

No pronunciamento dos presidentes das Centrais, essas questões tiveram lugar de destaque. Os dirigentes também elogiaram o revigoramento do Ministério do Trabalho e foram unânimes na condenação dos atentados golpistas do dia 8 de janeiro.

Em resposta às centrais sindicais, o ministro Marinho adiantou que o presidente Lula aprovou a constituição de dois grupos de trabalho para elaborar propostas que tratem tanto do salário mínimo quanto da organização sindical.

No seu pronunciamento, o presidente Lula reafirmou que seu governo estará sempre aberto ao diálogo com o sindicalismo. Durante a realização da plenária, formalizou a constituição das comissões tripartites que tratarão das demandas das Centrais.

O presidente Lula antecipou que a posição do governo é de construir uma nova política de valorização do salário mínimo. Além da relevância social, o aumento salarial fortalece o mercado interno e impulsiona o crescimento da economia.

Quanto à organização sindical, a proposta do governo é elaborar uma nova legislação que permita fortalecer os sindicatos, evitar a fragmentação, aprimorar a negociação coletiva e criar mecanismos que assegurem o financiamento solidário das entidades.

São os novos tempos do Brasil com o fim do governo de extrema-direita. A luta por desenvolvimento com valorização do trabalho atinge um novo patamar. Um sindicalismo forte e mobilizado é condição essencial para viabilizar essas conquistas.

CTB exige salário mínimo de R$ 1.343


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) pede a união dos sindicalistas de todo o país para pressionar e exigir do governo federal a implementação do salário mínimo de R$ 1.343. O reajuste de 10,7% proposto pela CTB contempla a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – estimado em 5,8% em 2022 –, mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,6%, em 2020 – antes da pandemia.

“É preciso que vocês aprendam a fazer muita pressão, se não a gente não ganha isso. Vocês têm que fazer pressão em cima do governo, porque, se vocês não fizerem pressão, a gente pensa que vocês estão gostando. […] É exatamente porque o Lula é presidente que vocês têm que fazer pressão”, admitiu o próprio presidente Lula, no encontro com representantes das centrais sindicais, na última quarta-feira (18), em Brasília.

Apesar de divergências na equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, que propôs um aumento de 7,4%, (R$ 1.302), sob argumento de que “o governo Lula será pautado pela estabilidade fiscal e social”, o presidente da CTB, Adilson Araújo, lembrou no evento que a responsabilidade fiscal não pode ser entendida como inimiga da responsabilidade social.

“A responsabilidade fiscal não pode ser o custo do maltrato ao povo pobre, ao povo indigente, ao povo que padece de insegurança alimentar, o povo que não tem um prato de comida para se alimentar. O custo fiscal precisa ser um esforço combinado, de um Brasil atrasado, mas que tem uma dívida de construir um pacto com o seu povo, que pressupõe a construção de uma política que reponha não só a necessidade de recompor a inflação, mas sobretudo permitir o ganho real com aumento da variação do PIB [Produto Interno Bruto]”, defendeu o dirigente.


Atualmente, o salário mínimo brasileiro ocupa a vergonhosa penúltima posição em um ranking de 31 países. De acordo com o levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está atrás de outros vizinhos da América Latina, menos pujantes economicamente, como Colômbia e Chile.

“O incremento do salário mínimo tem um fator estratégico decisivo para o nosso programa. É por isso que eu penso que nós temos que fazer o bom combate. O debate do salário mínimo não pode ser pautado pelo ‘deus mercado’, mas sim por quem depende do salário mínimo, quem não consegue mais fazer o supermercado”, salientou Adilson.

O grupo de trabalho que irá elaborar a proposta de recriação da Política de Valorização do Salário Mínimo, extinta pelo governo Bolsonaro em 2019, terá um prazo de 90 dias para formular um cálculo permanente para o piso nacional. Fazem parte da equipe os ministérios do Trabalho e Emprego, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, da Previdência Social, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e a Secretaria-Geral e Casa Civil da Presidência. Segundo Lula, as centrais sindicais serão ouvidas na construção do projeto.

Ainda não foi firmado um prazo para a oficialização do novo valor do salário mínimo.

Fonte: Portal CTB

Quase 40% dos acordos salariais de 2022 perderam da inflação, segundo pior resultado em 5 anos


Dados preliminares divulgados pelo Dieese mostram que 2022 foi o segundo pior ano, dos últimos cinco, para as negociações de acordos salariais. Fica aquém de 2018, 2019 e 2020 e só mostra melhora em relação ao ano imediatamente anterior. Contribuiu para esse resultado o fato de a inflação de 2022 ter sido menor que a de 2021, mas os preços dos alimentos subiram bem acima da média.

Assim, de um total de 19.370 reajustes, 39,5% ficaram abaixo da inflação medida pelo INPC-IBGE, que costuma ser usado como referência nos acordos trabalhistas. Foram 24,3% acima do índice e 36,2% equivalente ao INPC acumulado nos 12 meses anteriores. O Dieese observa que várias categorias ainda não concluíram negociações.

Segundo o levantamento, o pior ano foi 2021, com 45,8% de reajustes firmados em acordos salariais inferiores à inflação e apenas 15,2% acima. Os dados disponíveis são de 2018 em diante, quando o Dieese passou a acompanhar acordos e convenções registrados no sistema Mediador, do Ministério do Trabalho.

Pisos acima do salário mínimo

Dessa forma, na média, a variação real média dos acordos é negativa: -0,78%. As categorias com ganhos reais tiveram, em média, 0,81% acima do INPC. Entre os setores, houve mais aumentos reais na indústria (32,6%) e mais perdas nos serviços (50%). No comércio, a maioria (51,4%) teve reajuste equivalente à inflação.

No ano, o valor médio dos pisos nos acordos coletivos foi de R$ 1.547,98, ou 27,7% acima do salário mínimo de 2022 (R$ 1.212). O maior era o de setor de serviços (R$ 1.575,20) e o menor, na área rural (R$ 1.467,75).

O levantamento completo do Dieese pode ser visto
 aqui.

Fonte: Brasil de Fato

MEC CONFIRMA PORTARIA COM PERCENTUAL DE 14,95% PARA TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA EDUCAÇÃO. SINPROESEMMA COBRA GOVERNO DO ESTADO ANÚNCIO DO REAJUSTE DO PISO

Ministro da Educação, Camilo Santana, assina Portaria
que estabelece novo Piso do Magistério para 2023

O Sinproesemma segue buscando a valorização dos trabalhadores em educação do Estado e intensifica a cobrança junto ao governo do Maranhão para o reajuste do piso salarial do magistério.

O Ministério da Educação (MEC) confirmou nesta segunda-feira, 16, a Portaria Interministerial nº 06, de dezembro de 2022, que garante o reajuste de 14,95%, conforme a Lei 11.738 que reajusta o piso do magistério a partir do dia 1º de janeiro, data-base do Magistério. Segundo publicou o ministro da Educação, Camilo Santana, “a valorização dos nossos profissionais da Educação é fator determinante para o crescimento do nosso país”. 

A partir de agora, os trabalhadores em educação devem passar a receber R$ 4.420,55.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, a confirmação do MEC é essencial para que estados e municípios paguem o piso.

“E ficou assim todos os anos, o costume de esperar o MEC anunciar. A importância do anúncio é para quebrar a resistência dos prefeitos e governadores para reajustar o piso. Como nós estamos já na segunda quinzena de janeiro, precisamos ganhar agilidade em termos de anúncio para quebrar a resistência desses maus pagadores e fortalecer a luta dos nossos sindicatos”, disse o presidente da CNTE, Heleno Araújo.

Campanha Salarial 2023

Direção do Sinproesemma discute sobre a Campanha Salarial 2023 em reunião na sede do sindicato



O Sinproesemma entregou a pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2023 para o governo do Estado em reunião realizada com os representantes da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) no dia 04 de janeiro. Após 13 dias, a direção do sindicato ainda não obteve nenhuma resposta da gestão estadual.

“Com a confirmação da Portaria do MEC pelo Ministro Camilo Santana estamos prevendo que logo o governador Carlos Brandão sinalize para o reajuste do piso salarial no Estado, cumprindo assim o que manda a legislação e as próprias palavras do governador que disse que irá priorizar a educação no nosso estado. E sabemos que a valorização da educação passa, necessariamente, pela valorização dos nossos profissionais e por condições de trabalho e formação”, disse Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma.

A pauta de reivindicação é composta de 15 itens com base na formação e qualificação dos educadores, infraestrutura de trabalho e valorização de todos os trabalhadores em educação.

“Estamos com o diálogo aberto com o governo, buscando a resposta para a nossa categoria. O tempo está passando, já estamos na segunda quinzena do mês de janeiro e o piso deve ser implantado ainda esse mês. O governador tem que dar logo a resposta. A valorização dos trabalhadores em educação é preciso, reajuste já!”, finalizou Oliveira.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

CUT e demais centrais se reunirão com Lula e Marinho para debater valor do SM




Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e das demais centrais vão se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para anunciar a constituição de uma Mesa Nacional para debater o valor do salário mínimo; a regulação do trabalho em aplicativos e a valorização da negociação coletiva, com prazo de 90 dias para conclusão. A reunião com cerca de 500 sindicalistas está marcada para a próxima quarta-feira (18), a partir das 10 horas da manhã, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Conforme previsto em medida provisória, o piso nacional deste ano foi fixado em R$ 1.302, com reajuste de 7,42%, enquanto a inflação (INPC-IBGE) somou 5,93% no ano passado. Durante a transição do governo o atual ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT-PI), quando era coordenador do grupo de Orçamento da equipe de transição, disse que o valor do salário mínimo seria de R$ 1.320.

Os sindicalistas têm defendido um piso de R$ 1.342. Em abril deste ano, sindicalistas da CUT e das demais centrais sindicais entregam a Lula a Pauta da Classe Trabalhadora, documento unitário das centrais aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora 2022 (Conclat-2022), em 7 abril.

No final de dezembro com Lula já eleito, os dirigentes se reuniram novamente com o presidente para reforçar a reivindicação. Eles falaram sobre a importância de ter, já em janeiro, a retomada da política de valorização do salário mínimo, que beneficia quase 57 milhões de trabalhadores e beneficiários da Previdência Social, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com estudo, a proposta das centrais sindicais, de reajuste de 10,7% para o salário mínimo neste ano representa um acréscimo de R$ 130 na renda de 60.2 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem o piso nacional e não têm aumento real desde 2020.

Impactos do salário mínimo em outros benefícios

O reajuste acima da inflação do salário mínimo terá impacto em outros benefícios, já que o piso nacional serve de base para esses pagamentos:

. aposentadoria

. Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda

. seguro-desemprego,

. abono salarial do PIS e do Pasep e;

. é usado nos cálculos de pagamento de benefícios atrasados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mais rapidamente, para quem ganhou um processo judicial de concessão ou de revisão de benefício. Atualmente, o valor máximo que se pode receber por meio de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) é R$ 72.720, o correspondente a 60 salários mínimos.

Impactos do SM na economia

De acordo com estudo do Dieese sobre os impactos da elevação do salário mínimo na economia, estima-se que:

56,7 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.

R$ 81,2 bilhões representam o incremento de renda na economia.

R$ 43,8 bilhões correspondem ao aumento na arrecadação tributária sobre o consumo.

Histórico da Política de Valorização do Salário Mínimo

A Política de Valorização do Salário Mínimo defendida pela CUT e instituída por Lula, foi destruída por Jair Bolsonaro (PL). Desde o seu primeiro ano de mandato, em 2019, o ex-presidente nunca reajustou o mínimo acima da inflação. Nos governos petistas de Lula e Dilma, o salário mínimo subiu 77% acima da inflação. Hoje os trabalhadores e trabalhadoras amargam perdas salariais.

Em 2004, as CUT e demais centrais sindicais, em um movimento unitário, lançaram a campanha pela valorização do salário mínimo. Nesta campanha, foram realizadas três marchas conjuntas em Brasília com o objetivo de pressionar e, ao mesmo tempo, fortalecer a opinião dos poderes Executivo e Legislativo sobre a importância social e econômica da proposta de valorização do salário mínimo.

Também como resultado dessas negociações, foi acordado, em 2007, uma política permanente de valorização do salário mínimo. Desde 2003 até 2017, segundo o Dieese, o ganho real, ou seja, acima da inflação foi de 77,01%.

A partir de 1º de janeiro de 2017, o salário mínimo era de R$ 937,00. Este valor representou 6,48% sobre os R$ 880,00 em vigor durante 2016 e não correspondeu à variação anual do INPC, em 2016, que foi de 6,58%.

Caso o índice tivesse sido aplicado integralmente, o valor teria ficado em R$ 938,00. Uma vez que o PIB em 2015 não registrou crescimento, seguindo a regra em vigor, não foi aplicado este ganho adicional.

Já em 2018, o reajuste do salário mínimo foi o menor em 24 anos. Subiu apenas 1,81%, ficando em R$ 954,00.

Em 2019, a alta foi de 4,61%, de acordo com a inflação do ano anterior mais a variação do PIB dos dois anos anteriores, e chegou a R$ 998,00.

‘Momento não é de divisão nem de polarização entre nós’, diz presidente da CTB


A unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais e a construção da frente ampla foram fundamentais para êxito da vitória política eleitoral.

O novo ciclo inaugurado com a posse do presidente Lula em 1º de janeiro revela que não encontraremos facilidades frente à degradação do ambiente político, seja pela frágil correlação de forças que nos encontramos, seja pelo desmonte do Estado promovido durante o desgoverno Bolsonaro.

O diagnóstico por si só indica que, preservada a nossa autonomia e independência de governos e patrões, teremos a responsabilidade de lutar pela governabilidade do projeto que ajudamos eleger, ao tempo que reforçamos a unidade, a mobilização e a luta por mudanças emergenciais.

Um grande pacto com o povo e um pacto entre a produção e o trabalho sinalizam uma condição necessária para retomada da reindustrialização do país. Essa tarefa demandará grande capacidade de articulação política, centralidade e atenção da nossa parte.

O momento nos cobra cautela. Não é de divisão, nem tão pouco de polarização entre nós. Precisamos atuar em conjunto para dar força ao programa de reconstrução e transformação do Brasil.

Essa é a tarefa fundamental para nos unirmos. Seguir a luta defendendo a unidade do movimento sindical enquanto empreendimento essencial para as mudanças que o país tanto necessita.

Temos que destinar centralidade e atenção ao novo projeto nacional de desenvolvimento, com foco na valorização do trabalho, defesa da democracia, soberania e direitos.

“Vale observar que no limite da instabilidade e insegurança que ainda vivemos, só nos resta um caminho: unidade, resistência e luta. […] A reconstrução nacional e a criação de condições para a concretização de um novo projeto nacional de desenvolvimento, com democracia, soberania e valorização do trabalho, demandam uma grande mobilização e unidade das forças democráticas e populares para isolar a extrema direita, criar uma nova correlação de forças e reunir uma ampla frente política e social em apoio às mudanças, sob a liderança da classe trabalhadora”, reforça um trecho da Resolução Política da CTB de 9 de janeiro de 2022.

Adilson Araújo, presidente nacional da CTB

SINPROESEMMA repudia e pede punição para criminosos que aterrorizam Brasília


 

Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís, Bacabeira, Rosário e Santa Rita publica Nota repudiando ação terrorista em Brasília


NOTA CONTRA ATOS TERRORISTA EM BRASÍLIA

O SINDMETAL vem a público repudiar os atos terroristas realizados por bolsonaristas neste domingo, 08, em Brasília.

Os ataques aos três poderes da República atentam diretamente contra a Democracia e devem ser investigados e os responsáveis punidos de forma exemplar.

O SINDMETAL apoia as medidas anunciadas pelo Governo Federal para o restabelecimento imediato da ordem e reitera que liberdade de expressão e manifestação não podem ser confundidas com fanatismo, vandalismo e violência.

O SINDMETAL segue junto a imensa maioria do povo e as instituições brasileiras na defesa irrestrita dos valores democráticos e do Estado de Direito.

A Direção

CTB MARANHÃO também publica Nota de repúdio aos atos antidemocráticos, golpistas e terroristas


Em Nota distribuída nessa Segunda Feira 8 aos trabalhadores e trabalhadoras, à imprensa e à sociedade, a CTB Maranhão também repudiou a violência dos "atos antidemocráticos, golpistas e terroristas" ocorridos em Brasília no último domingo, dia 8. 

O Blog publica abaixo a  íntegra da Nota. 

Nota de Repúdio

CTB MARANHÂO

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB MA vem repudiar veementemente os atos antidemocráticos, golpistas e terroristas de ontem, dia 8/01/2023, em Brasília contra a democracia com ataques e depredações de prédios públicos do 

Congresso Nacional (Senado e Câmara Federal), Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, instituições dos poderes constitucionais do Brasil. Esses ataques merecem punição exemplar em todos os níveis com os invasores que perpetraram esses crimes, os financiadores e as autoridades que deveria ter tomado todos os cuidados para repelir os manifestantes e se mostraram coniventes. 

Que os financiadores sejam processados e julgados, além de pagarem o prejuízo ao patrimônio público. Os trabalhadores e trabalhadoras não irão aceitar que as autoridades mantenham impunes esses criminosos deste e dos outros atos terroristas já praticados antes e depois das eleições.

Os trabalhadores e trabalhadoras estão em alerta para defender a democracia em nosso país e o emprego com garantia de direitos. As ruas são as nossas trincheiras.

Joel Nascimento

Presidente.

Em Nota Centrais Sindicais exigem medidas enérgicas contra atos terroristas para proteger estado democrático de direito


Nota

As centrais sindicais, representando os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, repudiam veementemente a ação terrorista no Distrito Federal, implementada através da invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF.

Trata-se de um complô golpista que visa desacreditar o Estado de Direito e que, deforma criminosa, contou com a leniência do governo do Distrito Federal.

Isso é inaceitável! O Brasil não pode continuar sob o caos e a desordem quemarcaram os últimos quatro anos.

Exigimos ação enérgica do governo para garantir a soberania popular, o cumprimento da Constituição e o pleno exercício da democracia. Soberania que através do voto, elegeu o presidente da República e o Congresso Nacional.

Expressamos nossa solidariedade aos membros do três Poderes da República e manifestamos nosso apoio às iniciativas e medidas necessárias e urgentes paraocuparmos a nossa institucionalidade rapidamente, com a intervenção federal no GDF.

Orientamos todas as entidades sindicais e seus dirigentes que se mantenham vigilantes, atentos às iniciativas que tomaremos e cientes que a democracia é um bem valioso, conquistado pelos trabalhadores e por toda a sociedade.

São Paulo, 8 de janeiro de 2023

Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras

do Brasil)

Antonio Neto, Presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros)

Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de

Trabalhadores)

Nilza Pereira de Almeida, Secretária-geral da Intersindical (Central da Classe

Trabalhadora)

Emanuel Melato, Intersindical instrumento de Luta

José Gozze, Presidente da PÚBLICA, Central do Servidor

Vídeo: SINPROESEMMA mobiliza categoria para Campanha Salarial 2023

Raimundo Oliveira

O Presidente do SINPROESEMMA Professor Raimundo Oliveira gravou vídeo comentando a abertura da Campanha Salarial 2023 dos trabalhadores e trabalhadoras da educação da rede estadual de ensino.

Veja o vídeo:


 

SINPROESEMMA inicia tratativas da Campanha Salarial 2023 com Governo do Estado

 

A direção do Sinproesemma iniciou as tratativas da Campanha Salarial 2023 com o governo do Maranhão em reunião realizada nesta quarta-feira, 04.

O Sindicato apresentou a pauta de reivindicação da categoria que se norteia em três pontos principais que é a formação e qualificação dos educadores, a infraestrutura de trabalho e a valorização de todos os trabalhadores em educação do Maranhão.

“Nessa primeira reunião com a secretária de educação e a sua equipe apresentamos a nossa pauta de reivindicação para o ano de 2023 que consta os itens inerentes a nossa política educacional que passa pela formação continuada, infraestrutura e espaço físico das escolas e o principal que é a valorização dos trabalhadores com base na Lei do Piso”, disse Izabel Lins, secretária geral do Sinproesemma.

Durante a reunião, o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, enfatizou a necessidade da aplicação do percentual de atualização do piso do magistério fixado em 14,95% a todos os trabalhadores em educação.

“Mostramos os novos índices divulgados pelo Ministério da Educação, através da Portaria Interministerial nº 06, de dezembro de 2022, que fixa a recomposição salarial em 14,95% para que esse percentual seja levado ao Governador Carlos Brandão. Vamos discutir com o governo do Estado e buscar a implementação do piso e com isso a valorização de todos os profissionais da educação do Maranhão”, pontuou Oliveira.

Pauta de Reivindicação


Além da valorização dos trabalhadores em educação, com a implementação do Piso Nacional do Magistério, a pauta de reivindicação abrange diversos pontos como a automaticidade das progressões, correção da tabela de vencimento dos educadores, concurso público para o ingresso de novos profissionais na carreira, manutenção da política de ampliação de matrícula e gratificações, pagamento dos Precatórios do Fundeb conforme a Lei, além de formação e qualificação profissional e ainda a infraestrutura de trabalho nas escolas.

Campanha Salarial 2023

O Sinproesemma mantém o diálogo aberto com o governo do Estado. Após o fim das eleições majoritárias de 2022, a direção do sindicato enviou ofício para o governador eleito do Maranhão, Carlos Brandão, solicitando uma audiência com o governador.

“Temos um canal de negociação aberto junto ao governo do Estado e vamos discutir todos os pontos da pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2023. Esperamos que o governador Carlos Brandão possa atender esses pleitos da educação pública, principalmente quanto a legislação vigente. Temos convicção que a educação é o caminho para o desenvolvimento e como o próprio governador enfatizou nos seus discursos a educação será prioridade, sendo assim é preciso ter sensibilidade para garantir uma educação pública, gratuita e de qualidade. O Sinproesemma irá lutar para garantir os direitos dos trabalhadores em educação e a valorização que merecemos”, finalizou Oliveira.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA