João Franzin escreve sobre 'O Boletim' sindical'

Jornalista João Franzin

De todos os trabalhos que faço na Agência Sindical, gosto mais de fazer boletim. O chamado ofício frente e verso.

Após apurar os assuntos, rabisco um raff no sulfite e diagramo no programa ID. Não trato imagens, mas sei dar os cortes e editar. Uso bastante desenho, especialmente do Laerte, do livro Ilustração sindical.

O boletim básico deve ter título grande, foto chamativa, charge atrativa e texto sintético. O texto deve ser escrito com frases curtas. Frase curta e ponto. Evitar apostos, porque o trabalhador pula as vírgulas e só para no ponto.

Geralmente, o texto principal traz uma fala do presidente do Sindicato ou diretor da área. Uso sempre fulano afirma, sicrano diz, beltrano reforça, com dois ponto e aspas. No máximo três linhas.

Há o boletim geral e o específico, por empresa, setor ou tema. Sempre pergunto ao dirigente que boletim ele quer e também qual boletim acha que os trabalhadores esperam receber.

Com o assunto apurado, trabalho direto no diagrama. O tempo de feitura de um frente e verso costuma ser de uma hora. Após a edição, o material é revisado e emendado. Quem libera o material é o presidente do Sindicato ou o diretor do setor.

O boletim pode render ao Sindicato não só pela distribuição ao trabalhador. Um dirigente ou assessor sindical pode fotografar ou filmar a entrega, o que gera postagem nas redes sociais. O trabalhador gosta de se ver retratado pelo Sindicato.

Vez em quando me perguntam sobre a linguagem. Eu sempre digo a mesma coisa: fale a verdade em poucas palavras ou numa imagem.

Jornalista, coordenador da Agência Sindical.

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